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Taxas dos DIs caem com influência do IPCA-15 e do exterior

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 estava em 14,935%, ante o ajuste de 14,945% da sessão anterior

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As taxas dos DIs fecharam a quinta-feira em queda, na esteira da queda do dólar ante o real, da divulgação de números de inflação menos pressionados no Brasil e da baixa dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após dados mostrarem retração maior da economia norte-americana no primeiro trimestre.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 estava em 14,935%, ante o ajuste de 14,945% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2027 marcava 14,175%, ante o ajuste de 14,235%.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,49%, ante 13,56% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 13,62%, ante 13,666%.

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A quinta-feira foi de agenda cheia de notícias e indicadores tanto no Brasil quanto no exterior, que no geral favoreceram os ativos locais.

No mercado de câmbio investidores reagiam desde cedo à derrubada no Congresso, na noite de quarta-feira, do decreto do governo de elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ainda que isso signifique mais dificuldades para o governo equilibrar as contas públicas, a derrubada do IOF — que evitou maior taxação sobre operações cambiais — fez o dólar emplacar baixas firmes ante o real já durante a manhã, o que favorecia o recuo das taxas dos DIs.

A desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), de 0,36% em maio para 0,26% em junho, foi outro fator baixista para as taxas futuras.

O indicador ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,30% no mês passado, e sua abertura mostrou uma bateria de pontos favoráveis. Conforme cálculos do banco Bmg, houve desaceleração das taxas de serviços subjacentes (de 0,45% em maio para 0,42% em junho), serviços intensivos em mão de obra (de 0,50% para 0,48%), bens industriais (de 0,42% para 0,08%) e média dos núcleos (de 0,40% para 0,31%). Além disso, alimentação em domicílio registrou deflação no mês passado, de 0,24%, após elevação de 0,30% em maio.

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Com os dados amenos de inflação, as taxas futuras despencarem no Brasil logo cedo, em movimento reforçado ainda pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries, após a divulgação de uma série de dados sobre a economia norte-americana.

Entre eles, chamou a atenção a retração de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre, conforme a terceira estimativa divulgada pelo Departamento de Comércio. A queda foi maior que a anunciada na segunda estimativa, de 0,2%.

Alguns números demonstrando que os norte-americanos ficam atualmente mais tempo sem trabalho, além de uma notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, considera anunciar antecipadamente o substituto de Jerome Powell no comando do Federal Reserve, também pesavam sobre os yields no exterior, com reflexos no Brasil.

Com efeitos menores sobre a curva brasileira, ainda que favoráveis, a Receita Federal anunciou pela manhã arrecadação recorde em maio e o Tesouro confirmou uma desaceleração do déficit primário do governo central em maio.

Neste cenário, a taxa do DI para janeiro de 2028 marcou a mínima de 13,405% às 14h44, em baixa de 13 pontos-base ante o ajuste da véspera, enquanto o DI para janeiro de 2031 foi à mínima de 13,470% às 14h42, em queda de 9 pontos-base.

Perto do fechamento desta quinta-feira a curva a termo brasileira precificava 99% de probabilidade de manutenção da taxa básica Selic em 15% no encontro de julho do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Na quarta-feira — atualização mais recente — a precificação das opções de Copom negociadas na B3 indicava 85,05% de chances de manutenção da Selic, contra 10,50% de probabilidade de nova alta de 25 pontos-base em julho. Às 16h49 o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– caía 4 pontos-base, a 4,25%.

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