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Taxas dos DIs fecham perto da estabilidade sem a referência dos Treasuries

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,81%, ante 13,827% do ajuste anterior

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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Em uma sessão sem a referência dos Treasuries, as taxas dos DIs oscilaram em margens estreitas nesta segunda-feira e fecharam próximas da estabilidade, com investidores no Brasil atentos ao noticiário relacionado ao IOF após o estresse da última semana.

No fim da tarde desta sexta-feira a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 — um dos mais líquidos no curto prazo — estava em 14,72%, ante o ajuste de 14,743% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2027 marcava 13,975%, ante o ajuste de 13,986%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,81%, ante 13,827% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 13,88%, ante 13,897%.

O feriado do Memorial Day nos Estados Unidos e o feriado bancário da primavera no Reino Unido reduziram a liquidez global e deixaram os investidores sem referências importantes, como os Treasuries.

Em função disso, o mercado de renda fixa no Brasil se voltou para o noticiário local, que também forneceu poucos gatilhos para negociação.

Pela manhã o relatório Focus do Banco Central informou que a projeção mediana dos economistas do mercado para a inflação em 2025 seguiu em 5,50% e em 2026 permaneceu em 4,50% — em ambos os casos bem acima do centro da meta perseguida pela autarquia, de 3%.

Já a expectativa para o crescimento da economia em 2025 foi de 2,02% para 2,14%, permanecendo em 1,70% no caso de 2026.

No Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou pela manhã que o governo tem até o fim desta semana para decidir como compensará a arrecadação que o Executivo deixará de levantar com o recuo em parte dos aumentos das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na última sexta-feira, o mercado retirou prêmios da curva a termo após o governo voltar atrás em algumas medidas do IOF.

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“Nós temos até o final da semana para decidir como compensar, se com mais contingenciamento ou com alguma substituição. Até o final da semana, nós vamos tomar essa decisão”, disse o ministro a repórteres após o evento Nova Indústria Brasil.

“Temos que compreender que temos que honrar os compromissos assumidos pelo Congresso, muitos deles compromissos constitucionais. Nós estamos fazendo isso da melhor maneira possível, tentando virar a página de um déficit primário estrutural”, disse o ministro mais cedo, durante o evento.

Embora o assunto IOF siga no radar do mercado, o feriado nos EUA reduziu a liquidez e limitou as movimentações, a tal ponto que a taxa do DI para janeiro de 2027 oscilou entre uma máxima de 14% (+1 ponto-base ante o ajuste anterior) e uma mínima de 13,95% (-4 pontos-base ante o ajuste).

Perto do fechamento desta segunda-feira a curva a termo precificava 92% de probabilidade de manutenção da taxa Selic em junho, contra 8% de chance de elevação de 25 pontos-base. Atualmente a Selic está em 14,75% ao ano.

No mercado de opções de Copom da B3, a precificação na sexta-feira — atualização mais recente — era de 72,00% de probabilidade de manutenção da Selic, 21,90% de chances de alta de 25 pontos-base e 4,50% de possibilidade de elevação de 50 pontos-base.

No exterior, destaque para a notícia do domingo de que o presidente dos EUA, Donald Trump, recuou de sua ameaça de impor tarifas de 50% sobre as importações da União Europeia no próximo mês, restabelecendo o prazo de 9 de julho para permitir que as negociações entre Washington e o bloco de 27 países produzam um acordo.

Trump havia dito na sexta-feira que estava recomendando uma tarifa de 50% a partir de 1º de junho, expressando frustração com o fato de as negociações comerciais com a UE não estarem avançando com rapidez suficiente.

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