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Temores de estagflação, restrições na China e fatores domésticos voltam a elevar percepção de risco do mercado

Após alívio no mês de maio, fatores de risco voltaram a tomar conta do mercado em junho, com a principal atenção voltada para inflação ainda resiliente

Informação para o trader investidor

Edição MarketMsg e invistaja.info

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KLBN11 | EV/EBITDA: 4.69 | EV/EBIT: 6.72 | Liq.2meses: 125738000.0 | Cresc.5anos: 0.1746 | P/VP: 2.78 | DY: 0.048

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As falas mais “hawkish” – ou seja, mostrando maior preocupação com inflação – do Banco Central Europeu (BCE) na última quinta-feira (9), logo após a sua decisão de política monetária, foram um prenúncio do que seria uma nova onda de aversão ao risco global, que se estendeu no final da semana passada e no começo desta.

Na sequência, os dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados na manhã de sexta-feira (10), contribuíram para uma sessão de forte queda para os mercados pelo mundo. Isso levou a uma expectativa de alta de juros mais agressiva pelos integrantes do mercado para a próxima decisão do Federal Open Market Committee, que se reúne na próxima quarta-feira (15). Nesta semana, por sinal, a sinalização de que uma alta de 0,75 ponto percentual nos juros já na próxima reunião começou a ganhar força, o que ajudou a elevar o risco do mercado.

Ao mesmo tempo, como de uma certa forma já era esperado pelos investidores, as novas restrições na China com os novos surtos de Covid-19 reavivam os temores de que os lockdowns reduzam a demanda no maior produtor de aço do mundo, impactando notoriamente as ações de mineração e siderurgia por aqui. As restrições, ainda que possam diminuir a demanda por commodities, o que geraria alívio aos preços, elevam porém as previsões de inflação uma vez que travam as movimentações em importantes portos.

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Mas, antes mesmo destes acontecimentos, no começo da semana passada o cenário de aversão ao risco já havia preponderado no Brasil. Este sentimento aumentou em meio a incerteza sobre novas propostas que podem comprometer a saúde das ainda fragilizadas contas públicas nacionais. No início da semana passada, o anúncio pelo governo federal de que o governo está disposto a zerar impostos federais cobrados sobre gasolina, gás, etanol e diesel, em troca de uma redução da carga cobrada pelos entes federativos, que seriam ressarcidos pelo governo federal, abalou o mercado de câmbio e de juros. 

Com isso, desde terça-feira da semana passada (7) até segunda-feira (13), o Ibovespa teve uma baixa de 6,9%, saindo da casa de 110 mil pontos para 102 mil, enquanto o dólar saltou 6,6%, indo de R$ 4,80 para R$ 5,11, no mesmo período, refletindo este cenário de maior aversão ao risco.

Confira abaixo os riscos que vêm dominando o mercado deste a semana passada:

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BCE: maiores altas de juros no radar

Na última quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua taxa de refinanciamento em 0%, a de depósitos em -0,50% e a de empréstimo em 0,25%. Apesar da manutenção, o BCE deixou claro em seu comunicado o compromisso de elevar as taxas em julho e também em setembro, sinalizando que depois disso um ritmo “gradual mas sustentado de altas de juros será apropriado”.

O comunicado do BCE já começa afirmando que “a inflação elevada é um grande desafio para todos nós” e reafirma a intenção de levá-la de volta à meta de 2%.

Em maio, a inflação “subiu de modo significativo”, aponta o texto, citando sobretudo os preços de energia e alimentos como responsáveis, diante dos impactos da guerra da Rússia na Ucrânia. “Mas as pressões inflacionárias têm se disseminado e intensificado, com preços de muitos bens e serviços aumentando fortemente”, diz o BCE, que elevou projeções para a inflação neste ano, em 2023 e 2024 e cortou as do PIB da zona do euro neste ano e no próximo.

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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