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Tokens de exchange disparam até 180% com crise na Binance; vale a pena comprar?

Os ativos BGB e o OKB valorizaram 183% e 111% neste ano, respectivamente

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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CESP5 | EV/EBIT: 8.09 | P/L: 25.2 | Mrg.Liq.: 0.1402 | P/ACL: -1.45 | PSR: 3.534 | Mrg.Ebit: 0.5129

Em meio ao colapso de importantes players cripto e à recente crise na Binance, que mais uma vez entrou na mira dos reguladores do mercado de capitais, alguns tokens de exchange conseguiram se livrar do contágio e dispararam no início deste ano.

Chamados também de tokens CEX, esses ativos digitais são emitidos por corretoras centralizadas (daí vem a sigla em inglês CEX). Via de regra, eles têm alguma funcionalidade ou dão algum benefício para os investidores que utilizam esses ativos na “plataforma-mãe”, como taxas reduzidas para saques ou desconto no trade.

Um dos criptoativos desse grupo específico a dar um grande salto foi o Bitget Token (BGB), da exchange Bitget, que valorizou 183% neste ano, pulando de US$ 0,18 para sua máxima história de US$ 0,51 na semana passada, segundo dados do agregador CoinMarketCap. No ano passado, o ativo digital também conseguiu surfar em meio ao caos do mercado cripto, que viu players como FTX, Terra/Luna e Three Arrows Capital (3AC) ficarem pelo caminho.

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Outro token CEX com desempenho de maratonista foi o OKB, da exchange OKX, baseada em Seicheles. Em 2023, o criptoativo nativo da corretora subiu quase 111%, partindo de US$ 26,91 e batendo em US$ 57 na semana passada, o maior preço de toda sua história, segundo a plataforma nomics.

Na quarta-feira, os tokens BGB e OKX registram queda de 5,28% e 4,45%, respectivamente, em relação às 24 horas anteriores, mas ainda acumulam forte valorização no ano.

Para Bruno Diniz, cofundador da consultoria Spiralem, a alta dos tokens pode ter relação com a situação delicada da Binance, alvo dos reguladores. “Entendo que talvez tenha sim uma correlação da investigação com a migração de usuários de tokens da Binance para outras alternativas de tokens de exchanges dos mais diversos possíveis”.

Na semana passada, a Reuters informou que a maior corretora cripto do mercado movimentou cerca de US$ 400 milhões da Binance US, sua unidade nos EUA, no Silvergate Bank, e teria enviado parte dos recursos para a empresa de trading Merit Peak, investigada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC) em caso envolvendo a Binance Global.

A reportagem da agência de notícias reacendeu as suspeitas de que a operação da Binance nos EUA não seria independente do negócio global, o que é contrário à legislação norte-americana de mercado de capitais.

Leia mais:

Binance dos EUA transferiu US$ 400 milhões para empresa investigada pela SEC, diz Reuters

A corretora também se viu no meio de outra crise após a Paxos, emissora de sua stablecoin Binance USD (BUSD), anunciar a interrupção da emissão da moeda após pedido do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS, na sigla em inglês). O órgão entende que o ativo digital pode ser um valor mobiliário. A notícia fez o ativo digital perder momentaneamente a paridade com o dólar norte-americano.

Por causa dos problemas, o token nativo da exchange, o Binance Coin (BNB),  apesar de ter valorizado neste ano, não conseguiu se recuperar totalmente da crise do ano passado, como outros tokens de exchanges.

Vantagens

Além da crise na Binance, alguns criptoativos nativos de corretoras também valorizam por causa das vantagens oferecidas. “Gosto de olhar para esses tokens de exchanges como alternativa de benefícios para os próprios usuários, visto que eles têm mais similaridades com programas específicos de milhagem. Em muitos casos, eles oferecem benefícios para quem é trader de verdade”, disse Diniz.

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O BGB, por exemplo, oferece desconto nas taxas de operação spot e recompensas de parceria de influenciadores. O OKB também dá descontos nas taxas de negociação, além de ser também uma opção de renda passiva com criptomoeda.

As duas empresas por trás do BGB e OKB também estão surfando na queda de alguns players. No caso da Bitget, a exchange ocupou parte do espaço deixado pela FTX, que era líder no mercado de derivativos cripto. Um relatório do Token Insight mostra que a corretora aumentou sua participação de 3% para 11% nesse mercado. Em 2022, segundo levantamento do Boston Consulting Group, a Bitget registrou um crescimento de 300% em seu volume de trading.

Outro ponto que pode ter ajudado a empresa cripto foi a entrada dela no mercado de negociações à vista. Recentemente, a exchange apostou em inteligência artificial, novas tecnologias e tokens não fungíveis (NFTs), oferecendo exposição a projetos ainda em estágio inicial.

Além disso, a empresa selou parcerias de impacto, como a que assinou com o jogador Lionel Messi no ano passado, dando à Bitget o selo de “corretora cripto do Messi”.

As parcerias da OKX também foram parte do combustível para o crescimento do seu token OKB. Desde julho, quando a exchange emissora do ativo começou a trabalhar com o Manchester City Football Club, o ativo vem se mantendo em uma posição estável. Em fevereiro de 2023, um anúncio de metaverso em conjunto com o Manchester City levou o OKB a bater US$ 45,66, seu maior preço até então.

Medidas adotadas pela exchange em meio à crise do mercado cripto também podem ter colaborado com a disparada. A corretora obteve uma licença em Dubai, lançou um fundo de US$100 milhões para ajudar os investidores afetados pela quebra da FTX e publicou prova de reserva com US$ 8,6 bilhões em ativos sem contar com seu próprio token, algo visto como positivo pelo mercado.

Leia mais:

8 fatos para entender a crise na FTX que abalou o mercado cripto

Vale a pena comprar tokens de exchange?

De acordo com Humberto Andrade, especialista e business developer Latam da ChainUp, pode valer a pena investir em tokens CEX, mas primeiro é preciso conhecer a corretora, entender o planejamento, a estratégia e a economia do token (tokenomics).

“É muito importante ter uma noção do projeto antes de investir e conhecer da liquidez também para não acontecer o que aconteceu com o token da FTX”, disse.

Os pontos positivos desses ativos, disse, é que eles dão alguns benefícios e privilégios. Os riscos, no entanto, são muitos, falou, e estão relacionados tanto ao mercado como à corretora.

“Antes de investir em qualquer ativo é importante ter uma noção sobre qual é a intenção do investimento, se é de curto/médio/longo prazo, qual a porcentagem de risco que o token adiciona ao portfólio e, também, se ele tem liquidez para caso você queira sair da posição”, falou.

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