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palavras-chave: Turbulência global: saiba como se posicionar em dólar, bolsas e commodities nesta 2ª; invistaja.info;
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ListenToMarket: Turbulência global: saiba como se posicionar em dólar, bolsas e commodities nesta 2ª – Áudio gerado às: 17:41:0
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Uma onda de tensão varreu os mercados globais após o aguardado anúncio tarifário dos Estados Unidos, que instaurou uma forte aversão ao risco e levou índices importantes como Nasdaq, S&P500 e Ibovespa a registrarem quedas expressivas.
As bolsas internacionais, antes resistentes à expectativa das medidas protecionistas do presidente americano Donald Trump, acabaram sucumbindo após tarifas de até 34% impostas à China e retaliações semelhantes adotadas pelo gigante asiático. Nasdaq, por exemplo, entrou em bear market.
O dólar disparou, enquanto commodities como petróleo e minério enfrentaram quedas significativas, refletindo o temor crescente de uma possível desaceleração econômica global.
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No Brasil, o Ibovespa sentiu a turbulência com força, encerrando a semana com perdas superiores a 3%, em seu pior desempenho desde dezembro de 2022, enquanto a moeda americana aproximou-se dos R$ 6,00.
Neste contexto, investidores nacionais estão cautelosos quanto à extensão dessa crise tarifária, mesmo com a tributação brasileira mantida no patamar mínimo estabelecido por Trump.
Dólar, bolsas e commodities: como se posicionar?
Neste contexto, para esta segunda-feira (7) e também ao longo da semana, analistas recomendam atenção redobrada aos movimentos técnicos do Ibovespa, S&P500 e Nasdaq, que poderão testar suportes críticos diante das incertezas tarifárias.
No câmbio, o dólar deve seguir volátil, sendo fundamental acompanhar o avanço ou alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Entre as commodities, o ouro pode ganhar destaque como ativo defensivo em meio à instabilidade, enquanto petróleo continuará sensível às decisões políticas e econômicas.
Bolsas americanas: Nasdaq e S&P500
Começando pelas bolsas americanas, o Nasdaq acumula baixa de quase 22% no ano, operando em tendência de baixa e, segundo o analista técnico da XP, Gilberto Coelho, o índice se aproxima de importante suporte nos 17.000 pontos. “Se perdido, poderá levar o índice a testar os 14.000 pontos”, alerta Coelho, o que poderá intensificar ainda mais o movimento vendedor.
Confira a análise completa do índice Nasdaq
Indo para o S&P500, que recua 17,5% neste ano, Giba aponta que o movimento de queda leva o índice a se aproximar de zonas de suporte importantes, com destaque para a região próxima dos 5.000 pontos — patamar observado pela última vez em maio do ano passado. Se rompido, o S&P 500 pode acelerar a queda rumo aos 4.700 ou até mesmo 4.100 pontos.
Veja a análise detalhada do S&P500
Ibovespa
Ao contrário das bolsas americanas, o Ibovespa ainda mantém um tendência de alta, no curto prazo, mesmo após ceder 2,96% na última sexta-feira.
Carvalho, no entanto, alerta que caso o volume vendedor continue predominante nos próximos pregões, o índice ainda possui zonas de suporte relevantes em 125.500 e 122.500 pontos. A perda desses níveis poderia sinalizar uma possível reversão de tendência, completa ele.
hotWords: saiba nesta global: como bolsas
Confira análise técnica completa de Ibovespa
Dólar
O dólar futuro (DOLFUT) segue operando em faixa de lateralidade no cenário macro, segundo Alex Carvalho. O principal suporte do ativo, do ponto de vista técnico, está em 5.590 pontos, região extrema relevância de fundos anteriores.
Carvalho aponta que, nas últimas sessões, o movimento de correção do dólar para cima foi acompanhado por aumento no volume comprador, alcançando 61,8% de retração de Fibonacci, na região dos 5.865 pontos. Para ele, esse nível representa um possível ponto de dificuldade para o ativo manter o movimento de alta.
Saiba mais: análise completa do dólar futuro
Petróleo e Petrobras
Enquanto isso, a Petrobras (PETR4) está em uma região técnica decisiva após recentes instabilidades, segundo Rafael Perretti, analista técnico da Clear. No curto prazo, segundo ele, o investidor deve acompanhar de perto a média móvel de 200 períodos, suporte crítico histórico que impediu quedas maiores nos últimos anos.
Perretti alerta que, se houver perda dessa região, pode haver uma correção mais profunda, sobretudo após os recentes gaps provocados por balanços, flutuações no preço do petróleo e mudanças tarifárias.
Em relação petróleo, que influencia diretamente PETR4, o analista recomenda atenção, diante das tensões geopolíticas desencadeadas após anúncios de tarifas feitas por parte de Donald Trump, que fez o preço do barril cair 7%, derrubando as ações das petroleiras.
Apesar disso, Perretti avalia que a OPEP pode intervir para estabilizar os preços, trazendo o petróleo novamente para patamares entre US$ 75 e US$ 80. Caso isso aconteça, o investidor deve se preparar para uma potencial recuperação rápida das ações da Petrobras já no curto prazo.
Confira análise técnica completa de Petrobras e do petróleo
Ouro; o ‘porto seguro’
Por fim, o ouro enfrentou uma reviravolta significativa após o anúncio de tarifas mais agressivas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quinta-feira, o metal precioso atingiu um recorde histórico de US$ 3.167,84 por onça, impulsionado por preocupações com uma possível guerra comercial global. Contudo, na sexta-feira, o ouro registrou uma queda de 2,4%,.
Entretanto, analisando o gráfico semanal do ouro, em dólar, a tendência de alta é evidente. Desde o rompimento da região dos US$ 3.000 — barreira histórica nunca antes superada — o ativo tem renovado topos e demonstrado força compradora. A máxima da última semana, nos US$ 3.167,84, marcou novo recorde histórico para o metal.
Confira análise completa do Ouro
Apesar disso, o fechamento semanal em queda de 1,54%, somado a um candle com longa sombra superior, indica aumento da pressão vendedora, especialmente após a renovação do topo.
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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.
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