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Varejo deve seguir contido, com desempenho pior para segmentos dependentes de crédito, dizem analistas

Esperança é que uma recuperação do mercado de trabalho e estímulos fiscais de curto prazo auxiliem a demanda por bens mais sensíveis à renda

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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O comportamento do varejo brasileiro deve continuar apresentando resultados distintos entre as principais categorias até o final do ano, mas os dados compartilhados hoje pelo IBGE – as vendas varejistas recuaram 0,1% em agosto ante julho – apontam para uma estagnação, dizem analistas. A queda na renda da população, o crédito mais apertado e o alto endividamento da famílias explicam essa projeção.

Em sua análise Macro Watch, a XP disse ter visto sinais mistos entre os setores varejistas em agosto, com seis das dez atividades pesquisadas pelo IBGE apresentando números positivos em relação a julho.

Foi destacada no relatório, por exemplo a forte recuperação de Vestuário e Calçados (+13,0% na comparação mensal) após uma contração acumulada de quase 23% nos dois meses anteriores. No entanto, o segmento despencou 10,5% no trimestre móvel até agosto.

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Outra atividade destacada foi a Veículos, Motos e Autopeças (+4,8% em agosto ante julho) o que encerrou uma série de quatro quedas consecutivas, conforme sugerido anteriormente pelos dados da Fenabrave. Mas esse segmento ainda recuou 5,1% no trimestre ante trimestre móvel e está quase 8,5% abaixo dos níveis pré-covid.

“De acordo com nossos cálculos, as vendas reais dos bens de maior renda aumentaram 0,8% no trimestre móvel até agosto e 3,9% em relação a dezembro de 2021. Por outro lado, as vendas reais dos produtos mais sensíveis ao crédito caíram 5,7% no trimestre móvel e 4,5% em relação ao final de 2021”, destaca a XP.

Para o curto prazo, a XP espera que demanda pelos bens mais sensíveis ao crédito deva permanecer em tendência de queda. “No entanto, continuamos a pensar que uma recuperação do mercado de trabalho, juntamente com mais estímulos fiscais de curto prazo, permitirão uma leve desaceleração do setor de varejo, fornecendo algum suporte à demanda pelos bens mais sensíveis à renda”, ponderam os analistas.

“Nesse sentido, projetamos uma virtual estagnação para o varejo geral nos próximos meses, com importantes diferenças setoriais.”

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Renda e endividamento

Para o Goldman Sachs, as condições de endividamento e renda da população devem gerar dificuldades crescentes para a atividade de varejo nos próximos meses, mas há fatores positivos, que devem dar alguma suporte ao setor.

“A queda dos preços dos combustíveis e das tarifas de eletricidade e telecomunicações, transferências fiscais generosas em dinheiro para famílias com alta propensão a consumir e o fortalecimento da confiança do consumidor devem oferecer algum suporte de curto prazo”, diz o banco em relatório.

Para Rafaela Vitória, economista chefe do Banco Inter, o varejo ficou praticamente estável em agosto, mostrando pouco impacto de estímulos fiscais. “Para a política monetária, os dados correntes confirmam o acerto do fim do ciclo (da alta de juros). Resta aguardar as intenções fiscais para 2023”, comentou no Twitter.

O BTG Pactual afirma que o resultado de agosto veio em linha com a expectativa do banco. “Para o curto prazo, esperamos resultados heterogêneos no setor varejista. Enquanto os segmentos dependentes de crédito (Veículos, Eletrodomésticos e Materiais de Construção) já tem mostrado dados mais fracos em virtude da taxa Selic em patamar restritivo e da demanda saturada, os Bens beneficiados pelo aumento da renda, mas de segunda necessidade (Vestuário e Papelaria), devem continuar apresentando comportamento misto, com crescimento marginal em Vestuário”.

O banco acredita que o destaque positivo deve ficar concentrado no consumo de Bens Essenciais (Supermercados e Farmácia) diante da distribuição da parcela adicional do Auxílio Brasil e a resiliência histórica dos grupos.

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