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Varejo: quais empresas da Bolsa se deram melhor com as festas de fim de ano?

Apesar da suavidade nas vendas de Natal, algumas empresas demonstram crescimento sólido, enquanto outras enfrentaram entraves

Informação para quem vive o mercado

Edição invistaja.info e MarketMsg

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CGRA4 | P/VP: 0.59 | P/Cap.Giro: 1.56 | ROE: 0.0958 | Div.Brut/Pat.: 0.0 | Mrg.Liq.: 0.1252 | EV/EBITDA: 3.33

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A temporada natalina de 2024 apresentou um cenário misto para o varejo, com uma Black Friday forte, mas vendas consideradas suaves no período natalino, conforme relatório do JP Morgan. O estudo revela discrepâncias entre os dados setoriais e o feedback qualitativo das empresas, apontando para um crescimento modesto nas vendas durante o Natal, com resultados na faixa dos dígitos médios a altos.

Analistas do JP Morgan dizem que as empresas estão apresentando uma recuperação mais forte nos últimos dois meses do quarto trimestre do ano passado, período que inclui as campanhas de Natal e Black Friday. Dentre as empresas destacadas, Natura&Co (NTCO3), Lojas Renner (LREN3) e Azzas 2154 (AZZA3) estão alinhadas com expectativas positivas. A Natura&Co, por exemplo, segundo o banco, parece estar superando projeções, enquanto Lojas Renner e Azzas mostram tendências construtivas com crescimento acima do esperado.

Já em relação ao Magazine Luiza (MGLU3), a tendência não é tão otimista. Os analistas afirmam que a companhia enfrenta alguns entraves com vendas online e apresenta uma desaceleração nas receitas devido a uma base de comparação alta, especialmente no canal digital.

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Além disso, o JPMorgan aponta que, enquanto a Cielo registra um crescimento modesto de 3,4% no volume total de vendas entre os dias 19 e 25 de dezembro, o setor de alimentos e bebidas liderou os ganhos com alta de 6% no período. Empresas como Assaí (ASAI3) e Carrefour Brasil (CRFB3) estão experimentando uma aceleração no SSS em relação ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), impulsionada pela inflação crescente nos preços dos alimentos. O SSS (Same Store Sales) é um indicador que compara as vendas em lojas que estavam abertas por um período contínuo, excluindo novas aberturas ou fechamentos. Isso permite avaliar o desempenho das vendas nas lojas já existentes.

Ainda assim, essas empresas enfrentam dinâmicas de trade-down, ou seja, os consumidores estão buscando opções mais acessíveis, o que pode influenciar negativamente o crescimento das vendas em relação à inflação alimentar. Já o Pão de Açúcar (PCAR3) deve observar uma aceleração sequencial no SSS no quatro trimestre de 24 (4T24), com resultados próximos a dígitos altos, indicando um crescimento sólido mesmo diante das condições inflacionárias.

Além disso, o Grupo Mateus (GMAT3), segundo o JP Morgan, continua superando seus pares, mas enfrenta uma desaceleração sequencial no top-line para o 4T24. Isso ocorre devido a um maior foco em rentabilidade, o que pode reduzir o ritmo de crescimento das vendas.

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A Vivara (VIVA3) relatou que as vendas de outubro/novembro cresceram no território de dois dígitos altos (em torno de 20% no 3T24), enquanto dezembro moderou para os dígitos médios. Esse declínio foi impactado, segundo a empresa, por uma base de comparação elevada no canal on-line.

Vendas aumentam em 2024

O JP Morgan lembra que as vendas digitais durante a Black Friday de 2024 bateram recorde, com o e-commerce brasileiro gerando R$ 4,27 bilhões em vendas on-line apenas na sexta-feira, 29 de novembro. O resultado representa um aumento de 8,4% em comparação ao mesmo evento de 2023. Os dados, fornecidos pela Neotrust Confi, foram elaborados com base em informações coletadas de mais de 5 mil varejistas.

Além disso, ao considerar as vendas da quinta-feira, 28, pré-Black Friday, o faturamento total do e-commerce alcançou R$ 5,97 bilhões. A Neotrust disse que foram 20,67 milhões de unidades vendidas durante a Black Friday, quantidade 9,4% superior à registrada no ano anterior. O desempenho segue como o melhor desde 2020, refletindo a recuperação das vendas após um ano anterior de resultados decepcionantes, onde o faturamento on-line havia registrado uma queda de 13% em relação a 2022.

Entre os dias 1º e 25 de dezembro, as compras on-line movimentaram R$ 26 bilhões no país, representando um crescimento nominal de 20,6% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar do cenário macroeconômico mais adverso, com incertezas em relação à política fiscal do governo, o desempenho nas vendas de Natal, segundo Neotrust Confi, reflete uma alta em número de pedidos, embora o gasto médio por compra tenha recuado. Foram registrados 82,1 milhões de pedidos, um aumento de 22,2% em comparação ao ano anterior, mas o valor médio do tíquete caiu 1,3%, ficando próximo a R$ 317.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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