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WEG (WEGE3) sobe forte após anunciar maior M&A da sua história: o que animou o mercado?

Companhia adquiriu a Regal, produtora de motores e geradores elétricos por US$ 400 mi; negócio foi considerado positivo por analistas.

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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SFSA4 | P/VP: 0.82 | Mrg.Liq.: 0.0 | Pat.Liq: 739524000.0 | ROIC: 0.0 | Mrg.Ebit: 0.0 | Liq.2meses: 0.0

A WEG ([ativo=WEGE3)]) anunciou, nesta segunda (25), a maior operação de M&A (fusão e aquisição) da sua história em valor. No processo, a companhia adquiriu a Regal, responsável pela produção de motores e geradores elétricos industriais, por US$ 400 milhões.O negócio foi realizado por um múltiplo de 7,8 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), de acordo com o Goldman Sachs. O valor será pago na conclusão da transição e está sujeito a reajuste, conforme informa a WEG.A aquisição foi recebida como positiva por analistas e as ações da companhia subiam 4,92% às 12h12 (horário de Brasília) desta segunda-feira (25), cotadas a R$ 36,24, com o mercado avaliando a compra como positiva. Na variação anual, contudo, os papéis ainda perdem 6,09%.“Esta transação tem como foco os negócios de motores elétricos industriais e geradores, vendidos sob as marcas Marathon, Cemp e Rotor, do segmento operacional Industrial Systems da Regal Rexnord, empresa com sede nos Estados Unidos e listada da bolsa de valores de Nova York (NYSE: RRX). A receita operacional líquida destes negócios em 2022 foi de US$ 541,5 milhões, com umamargem Ebitda ajustada de 9,5%”, disse a WEG no fato relevante divulgado nesta manhã.A operação consiste na compra de 10 fábricas em 7 países (EUA, México, Canadá, Índia, Itália, Países Baixos e Canadá), filiais comerciais em 11 países e uma equipe de aproximadamente 2.800 colaboradores no mundo, de acordo com o comunicado da companhia.“Com uma longa história no mercado e presença global, essa aquisição irá suportar o crescimento contínuo do Grupo WEG nos mercados de motores elétricos industriais e de geradores, através da incorporação de marcas reconhecidas e uma linha de produtos complementar ao atual portfólio do grupo”, reforça o fato relevante.Notícia positiva, segundo analistasPara o JPMorgan, a novidade é considerada benéfica para a WEG por três razões: o aumento de exposição internacional em aproximadamente 20%, considerando que o negócio adquirido gerou receitas na ordem de US$ 540 milhões em 2022; a avaliação ser considerada “atraente”, ainda que o banco considere que a WEG negocia atualmente com múltiplo elevado para 2024 (17,5 vezes o valor da empresa, ou EV, sobre o Ebitda) e; a possibilidade de aumento da margem Ebitda neste segmento ao longo do tempo.A análise do banco destaca também as sinergias, que ajudarão na redução do múltiplo. O JP Morgan reforça que a WEG negocia acima dos múltiplos de seus pares globais, mas, ainda assim, considera o papel como overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) e mantém preço-alvo de R$ 50.“Esperamos uma reação positiva a este anúncio, mostrando a capacidade da WEG de continuar a crescer, embora inorganicamente, e à luz de potenciais sinergias (comerciais, técnicas e de custos). No curto prazo, este negócio deve ter um impacto negativo de cerca de 0,8pp na margem Ebitda da WEG, mas um impacto positivo agregado de cerca de 3-4% em nossa opinião”, afirmou o banco em relatório antes da abertura do mercado.O Bradesco BBI analisa como positiva a aquisição e considera que “a empresa está expandido suas operações globais, inclusive nos EUA, o que permite à WEG ganhar participação de mercado no mercado externo”.Ainda assim, o banco tem recomendação neutra para o papel, com meta de preço para a ação de R$ 38,00.Embora considere a operação positiva, o Goldman Sachs também continua com recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 44,20.Riscos da operação“Esta é a maior operação de M&A anunciada pela WEG, mas não vemos isso como uma transação transformacional que possa aumentar seus riscos de execução na América do Norte. A WEG já possui escala e expertise nos Estados Unidos para absorver esta M&A”, considera o BBI.No relatório, o banco destaca também que a venda foi motivada pela necessidade da Regal se desalavancar e os recursos da transação será utilizados para reduzir sua dívida. 

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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.

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