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XP acende “luz verde” em utilities e inicia cobertura para 3 ações; veja preferidas

Corretora passa a incluir novas empresas em sua cobertura, organiza oportunidades em geração, distribuição, transmissão e saneamento para diferentes estratégias de investimento

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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RPAD6 | EV/EBIT: -152.68 | P/Cap.Giro: 3.22 | Cresc.5anos: 0.0 | ROIC: -0.0021 | P/EBIT: -222.21 | DY: 0.0022

A XP Investimentos acendeu uma luz verde na cobertura do setor de utilities (grupo composto por empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás) e ampliou o grupo de companhias com recomendação de compra. Neoenergia (NEOE3), CPFL Energia (CPFE3) e Light (LIGT3) passam a integrar o portfólio da corretora, com preços-alvo para 2026 de R$ 42,60, R$ 45,40 e R$ 6,20 por ação, respectivamente.

O relatório da instituição financeira, enviado ao mercado nesta segunda-feira (13), propõe uma leitura mais refinada das empresas, dividindo as oportunidades em quatro grupos: compounders de longo prazo, empresas com momentum ou gatilhos de curto prazo, teses de reversão à média e os chamados 10-baggers (aquelas com potencial de multiplicar o valor de mercado por dez).

Para os analistas, o investimento em utilities no Brasil e na América Latina está cada vez mais ligado aos ciclos econômicos, o que exige combinar a leitura macro com a análise individual de cada companhia. A XP diz que não há um modelo único de investimento e que as preferências variam conforme o prazo e o perfil do investidor. Entre as favoritas da corretora estão Equatorial (EQTL3), Orizon (ORVR3), Energisa (ENGI11), Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3), Eletrobras (ELET3) e Light.

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Segundo a XP, o setor elétrico passou por grandes transformações na última década. As geradoras enfrentam entraves na venda e precificação de energia por conta do curtailment (redução da geração de energia quando a rede não consegue absorver toda a produção, afetando a receita das geradoras), do perfil horário de produção e da localização das usinas.

Já as distribuidoras ganharam previsibilidade após a renovação de concessões e a revisão do cálculo do opex regulatório, o que pode permitir que continuem superando os retornos previstos pela regulação.

A transmissão segue como o segmento mais seguro, conforme os analistas. Com a questão da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE), que trata da indenização às transmissoras por ativos construídos antes de 2000 e ainda em operação, finalmente resolvida, o avanço da eletrificação deve exigir mais investimentos em expansão de redes, criando oportunidades para as transmissoras.

No saneamento, a XP mantém tom otimista, apontando o amadurecimento regulatório e expansão do investimento privado. As revisões tarifárias de Copasa e Sanepar reforçam maior previsibilidade do setor. A corretora vê possibilidade real de privatizações, especialmente em Minas e no Paraná, o que, segundo os analistas, poderia levar a Copasa à privatização já em 2026, com potencial de valorização de 41% para CSMG3 e 71% para SAPR11.

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A Sabesp segue como aposta de longo prazo, com preço-alvo de R$ 162,40 para 2026, Taxa Interna de Retorno (TIR) real de 12% (indicador que mede a rentabilidade anual esperada de um investimento, descontada a inflação) e forte crescimento de lucros.

Já a Orizon, diz a corretora, é vista como o destaque do setor e potencial 10-bagger. A XP avalia que a oportunidade de expansão é múltiplas vezes superior ao valor atual da empresa (R$ 6 bilhões), com retornos muito acima do custo de capital, em um setor ainda incipiente no Brasil, em estágio comparável ao início da indústria de resíduos nos Estados Unidos.

No caso da Light, a XP aponta que a ação representa um caso de investimento extremamente arriscado, mas com potenciais retornos que compensam esses riscos. Com o processo de renovação da concessão da distribuidora (DisCo) sendo o último ponto pendente para encerrar a recuperação judicial da empresa, os analistas veem a companhia pós-renovação (com conversão de dívida em ações e aumento de capital) como um negócio que atinge o ponto de equilíbrio na geração de caixa, com uma alavancagem (dívida líquida/EBITDA) de 1,7 vez.

Os analistas ainda veem que três fatores importantes podem reavaliar significativamente a empresa. Em primeiro lugar, o fim do contrato PPA com a usina térmica Norte Fluminense (em julho de 2025), reduzindo o déficit de perdas da Light de cerca de R$1,2 bilhão para R$ 900 milhões. O segundo ponto é o reajuste tarifário em 2026, que deve alterar o cálculo das perdas não técnicas, incluindo a geração distribuída (GD), reduzindo as perdas em 7 p.p. (cerca de R$ 200 milhões). Por fim, está a mudança metodológica da Aneel, tratando áreas de alto risco como encargos para os consumidores, o que pode reduzir as perdas em até cerca de R$ 200 milhões de forma recorrente.

Esses gatilhos podem gerar cerca de R$ 550 mi de fluxo de caixa recorrente pós-impostos, o que pode mais que dobrar o valor das ações da Light, avalia a XP.

Confira aqui as recomendações da XP para as ações de utilities:

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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.

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