Publicidade

Kanczuk questiona se BC terá condição de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política

Ex-diretor do Banco Central avalia que, face ao cenário macro, as taxas de juros terão que subir muito acima das expectativas iniciais

Investindo como profissionais

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Kanczuk questiona se BC terá condição de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política; invistaja.info;


EQPA7 | EV/EBITDA: 6.14 | P/Ativo: 1.063 | DY: 0.0922 | EV/EBIT: 7.0 | PSR: 1.696 | Mrg.Ebit: 0.2788

O economista Fabio Kanczuk, diretor de macroeconomia da Asa Investments, diz que a situação fiscal do governo Lula se apresenta pior do que no segundo mandato do governo de Dilma Rousseff (2014-16), e que o pacote anunciado não será capaz de deter o aumento da dívida pública. Ele lembra que a dívida naquela época crescia na mesma velocidade de hoje.

+Galípolo, sobre pacote fiscal: papel do BC não é “falar o que deve ser feito”

“O (Alexandre) Tombini levou a Selic até 14,25% e a NTN-B (título do Tesouro) foi a 7,5% (mais IPCA)”, diz. “Se os juros foram a 14,25% e não resolveu o problema, agora tem que ir acima de 15%”, acrescenta Kanczuk, que foi entrevistado por Henrique Esteter no Instagram do (MarketMsg).

O ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2016-18) e ex-diretor de Política Econômica do Banco Central (2019-21) ressalta ainda que no governo Dilma os juros no exterior caminhavam de outra forma.

“Naquela época, os juros dos EUA em termos reais eram zero. Agora, está com cara de 1,5%. Quando a gente pensa quanto vai precisar a Selic subir, parte dos juros internacional, que não são mais zero e sim 1,5%, põe um prêmio fiscal pior (ao Brasil). Se a NTN-B era 7,5%, ela pode ir a 8,5%”, avalia.

Comportamento futuro do BC

hotWords: questiona condição pressão juro subir

Anuncie no invistaja.info

Kanczuk questiona se Banco Central sob a presidência de Gabriel Galípolo a partir de janeiro terá autonomia para colocar os juros a 15% para frear a inflação.

O ex-diretor do BC acha que pode haver questionamentos sobre a alta dos juros, que faz resvalar ainda mais no fiscal por conta do pagamento de serviço da dívida pública.

“A forma correta de pensar para quem está no Banco Central é o problema da inflação e não o fiscal. Problema do fiscal é do Ministério da Fazenda”, afirma.

“Quando o Banco Central começa a se preocupar com o fiscal e não sobe os juros, fica viciado. Não se faz o trabalho”, analisa.

Ele crê ainda que o Banco Central sob nova gestão pode alegar que, subindo os juros, isso também afetaria o fiscal. “Não é o correto, mas seria uma saída do Banco Central sobre pressão política”, diz.

Fabio Kanczuk afirma também que a grande questão do mercado hoje é como o Banco Central atuará no novo quadro fiscal. Ele aponta que vê a inflação subir à frente, de qualquer forma.

palavras-chave: Kanczuk questiona se BC terá condição de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política; invistaja.info;

FARIA LIMA | economia | invistaja.info – Kanczuk questiona se BC terá condição de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política

REFLEXÃO: Morgan Housel: Se preocupe somente quando você achar que tiver tudo resolvido.

Notícias relacionadas:

Kanzuk questiona se BC terá condições de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política

Kanzuk questiona se BC terá condições de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política

Galípolo diz que BC não defende nível de câmbio e atua em caso de disfuncionalidade

Haddad fala em “semanas difíceis”, mas confia em “reancoragem” após alta do dólar

Anuncie no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade