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Ações da Eletrobras têm alta de 5% com MP da privatização; Braskem salta 10%, enquanto WEG e Gerdau sobem após resultados

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (24)

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Edição invistaja.info e MarketMsg

palavras-chave: Ações da Eletrobras têm alta de 5% com MP da privatização; Braskem salta 10%, enquanto WEG e Gerdau sobem após resultados; invistaja.info;


BALM3 | EV/EBITDA: 11.6 | ROIC: 0.0685 | P/EBIT: 13.96 | Cresc.5anos: 0.0875 | P/VP: 1.58 | DY: 0.0141

FLORIANÓPOLIS | invistaja.info — Depois da derrocada de cerca de 20% da segunda-feira e forte alta da terça, as ações da Petrobras (PETR3, R$ 23,78, +1,28%; PETR4, R$ 24,40, +1,41%) abriram com ganhos de mais de 3% e depois amenizaram em meio a um noticiário bastante movimento para a companhia, que divulgará os números trimestrais após o fechamento.

Isso um um dia depois de seu conselho de administração autorizar a realização de uma assembleia extraordinária para a destituição do atual presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, do cargo de membro do colegiado, em uma medida que quase garante a saída completa do executivo da companhia.

+Ações da Eletrobras têm novo salto com MP da privatização; WEG e Gerdau sobem forte após resultados

Já de acordo com informações da Folha de S. Paulo, o governo do presidente Jair Bolsonaro tem avaliado medidas para reduzir impactos da alta dos preços do diesel sobre os caminhoneiros sem interferir nas políticas da Petrobras, que inclui a criação de um “voucher caminhoneiro”.

As ações de outra estatal, a Eletrobras (ELET3, R$ 33,80, +3,46%; ELET6, R$ 34,00, +4,94%), também subiram. O governo do presidente Jair Bolsonaro entregou na noite de terça-feira uma medida provisória associada a seus planos de privatização da companhia.

A MP permite que o BNDES inicie estudos sobre a desestatização da companhia e foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A análise será focada na desestatização da Eletrobras e de suas subsidiárias, com exceção da Eletronuclear e da Itaipu Binacional.

Na reta final do pregão, um boato de que a MP seria devolvida chegou a fazer a ação ON virar e entrar em leilão por alguns minutos, mas os papéis se recuperaram após a presidência do Senado afirmar que a informação não procede.

A maior alta do dia, porém, ficou com a Braskem (BRKM5, R$ 33,14, +10,14%), após a notícia de que a Braskem Idesa SAPI está perto de fechar um acordo nesta semana com o governo mexicano sobre o contrato de fornecimento de gás natural para o complexo Etileno XXI, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto ouvida pela Bloomberg.

Enquanto isso, a Embraer (EMBR3, R$ 13,10, +6,07%) segue em arrancada após subir mais de 7% na segunda-feira com a empresa confirmando que está discutindo com a companhia aérea alemã Lufthansa a venda de aeronaves. Contudo, ela destacou que “as discussões não estavam em estágio avançado”.

Os papéis de companhias que divulgaram resultados também subiram forte, caso de Gerdau (GGBR4, R$ 27,14, +5,48%) e WEG (WEGE3, R$ 86,70, +3,63%), sendo que o desempenho da primeira também ajudou a puxar as outras siderúrgicas, CSN (CSNA3, R$ 37,15, +4,30%) e Usiminas (USIM5, R$ 17,24, +9,53%).

Confira os destaques:

Petrobras (PETR3, R$ 23,78, +1,28%; PETR4, R$ 24,40, +1,41%)

A Petrobras divulga os números trimestrais e consolidados de 2020 após o fechamento do mercado, um dia depois de seu conselho de administração autorizar a realização de uma assembleia extraordinária para a destituição do atual presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, do cargo de membro do colegiado, em uma medida que quase garante a saída completa do executivo da companhia.

Na assembleia, os acionistas deverão formalizar a substituição de Castello Branco por Joaquim Silva e Luna no cargo de membro do conselho de administração, general escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.

O estatuto da Petrobras define que o presidente da Petrobras deve ser escolhido pelo conselho dentre os seus membros. A data de realização da assembleia, que ocorrerá antes da assembleia ordinária de 2021, será definida pelo atual presidente do conselho, “considerando a necessidade de adoção de providências preliminares à citada convocação”, afirmou a Petrobras.

A destituição de Castello Branco do cargo de membro do conselho, uma vez efetivada, acarretará a destituição dos demais sete membros do colegiado, eleitos pelo processo do voto múltiplo em 2020, conforme está previsto na lei, explicou a Petrobras. Dessa forma, a assembleia também irá realizar a eleição de oito membros e do presidente do colegiado.

A indicação de Luna será submetida ao processo de análise de gestão e integridade da companhia e objeto de análise pelo Comitê de Pessoas.

Já de acordo com informações da Folha de S. Paulo, o governo do presidente Jair Bolsonaro tem avaliado medidas para reduzir impactos da alta dos preços do diesel sobre os caminhoneiros sem interferir nas políticas da Petrobras, que inclui a criação de um “voucher caminhoneiro”.

O mecanismo envolveria restituição de valores equivalentes à tributação federal sobre o combustível (PIS/Cofins) quando os preços aumentam, com um cálculo por média de quilômetros rodados e consumo, de acordo com a publicação, que não citou fontes.

Ainda no radar, a estatal recebeu apenas uma proposta, da holandesa SBM Offshore, em licitação da estatal para contratar a construção da plataforma Mero 4, que será alocada no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, segundo informações obtida pela agência internacional de notícias Reuters junto a duas pessoas com conhecimento do assunto, cujos nomes não foram identificados.

Eletrobras (ELET3, R$ 33,80, +3,46%; ELET6, R$ 34,00, +4,94%)

O governo do presidente Jair Bolsonaro entregou na noite de terça-feira uma medida provisória associada a seus planos de privatização da elétrica federal Eletrobras. A MP permite que o BNDES inicie estudos sobre a desestatização da companhia e foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A análise será focada na desestatização da Eletrobras e de suas subsidiárias, com exceção da Eletronuclear e da Itaipu Binacional.

No fim do pregão da véspera, os papéis ON da companhia fecharam com avanço de 13,01%, já em meio às notícias da Reuters sobre a MP da privatização da estatal.

Em comunicado ao mercado, a Eletrobras confirmou o recebimento de um ofício anexo do Ministério de Minas e Energia (MME) que informa sobre a edição de medida provisória para tratar do processo de privatização.

Em ato simbólico, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite desta terça-feira que a MP constará na pauta do plenário da Casa na próxima semana, após ele e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), terem recebido o texto das mãos do presidente Jair Bolsonaro. (Full Story)

O ministro da pasta, Bento Albuquerque, disse em 8 de fevereiro que o governo estudava editar uma MP sobre a privatização da Eletrobras.

A intenção do governo com a medida, além de iniciar o processo, é “dar um sinal” ao mercado sobre o compromisso de Bolsonaro com a privatização, disse uma fonte sob anonimato.

O Credit Suisse comentou a notícia sobre a MP para privatização da Eletrobras. O banco destaca que há diferenças em relação à proposta apresentada em 2019, e destacou a criação de dois fundos de investimento para os quais a Eletrobras terá que contribuir, um destinados à bacia amazônica, outro destinado a Furnas; a inclusão da renovação dos termos sobre Tucuruí, Itumbiara e Sobradinho; e a criação de uma ação de ouro para o governo.

A medida manteve o limite de direito a voto de 10% para acionistas da Eletrobras, e o spin off para Eletronuclear e Itaipu, além da injeção de parte dos fundos para a Conde de Desenvolvimento Energético, com o objetivo de reduzir tarifas e migrar gradualmente do regime de cotas para o mercado aberto.

Na avaliação do banco, a decisão avança no processo de privatização, o que diz avaliar como positivo para a Eletrobrás. Mas o banco destaca a necessidade de apoio político para aprovar a proposta. E que há necessidade da nomeação de um novo presidente para a empresa. O Credit mantém avaliação neutra (expectativa de valorização dentro da média do mercado) para a Eletrobrás, com preço-alvo de R$ 32, frente aos R$ 32,4 negociados na terça (23).

Telefônica Brasil (VIVT3, R$ 44,39, -1,60%)

A Telefônica Brasil (dona da Vivo) fechou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 1,293 bilhão, o que representa uma ligeira alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2019, em função da menor despesa com impostos, conforme explicou a companhia.

Já no acumulado do ano inteiro, a operadora apresentou lucro de R$ 4,771 bilhões, queda de 4,6% em relação ao ano anterior.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 4,877 bilhões no trimestre, leve baixa de 1,8%.

A margem Ebitda foi de 43,6%, perda de 0,1 ponto porcentual. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 17,808 bilhões, também gerando uma retração de 1,8%.

A receita operacional líquida atingiu R$ 11,193 bilhões no trimestre, queda de 1,6%, e totalizou R$ 43,126 bilhões no ano, diminuição de 2,6%.

WEG (WEGE3, R$ 86,70, +3,63%)

O lucro líquido da WEG no quarto trimestre de 2020 foi de R$ 742,2 milhões, com crescimento de 48,3% em relação ao mesmo período de 2019 e crescimento de 15,2% em relação ao terceiro trimestre. A margem líquida atingiu 15,2%, 2,0 pontos percentuais superior ao igual período de 2019 e 1,8 ponto percentual superior ao terceiro trimestre de 2020. No ano passado, o lucro líquido subiu 45% ante 2019, atingindo R$ 2,34 bilhões.

A Receita Operacional Líquida (ROL) foi de R$ 4,89 bilhões no quarto trimestre, 29,4% superior em igual período de 2019 e1,8% superior ao terceiro trimestre. Em 2020, a receita subiu 30,9%, a R$ 17,469 bilhões.

O Ebitda atingiu R$ 981,0 milhões, 47,2% superior ao quarto trimestre de 2019 e 4,9% superior ao terceiro trimestre de 2020, enquanto a margem EBITDA de 20,1% foi 2,5 pontos percentuais maior do que no 4T19 e 0,6 ponto percentualmaior do que o trimestre anterior.

O ROIC (retorno sobre o capital investido) atingiu 25,5% no quarto trimestre, crescimento de 5,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 2,2 pontos percentuais em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A empresa afirmou que o desempenho no mercado interno foi positivo, reforçando a melhora em áreas como motores comerciais e appliance, tintas e vernizes. Áreas de equipamentos eletroeletrônicos industriais e geração, transmissão e distribuição de energia também apresentaram melhora frente ao trimestre imediatamente anterior, com destaque para negócios de ciclo longo ligados a segmentos como papel e celulose, mineração, óleo e gás e geração e transmissão de energia.

A companhia diz observar recuperação gradual nos negócios de ciclo curto no mercado externo. Apesar de mais lenta, essa recuperação se mantém constante desde o final do segundo trimestre de 2020, que registrou os piores meses do impacto da pandemia sobre os negócios da empresa. Já a atividade relativa aos projetos de ciclo longo, principalmente na área de equipamentos eletroeletrônicos industrias, apresentou sinais de volatilidade, reduzindo o ritmo de crescimento.Apesar da dinâmica positiva, a empresa diz avaliar que a crise causada pela pandemia não foi superada.

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Na véspera, a fabricante de motores, componentes elétricos e tintas informou que vai propor na próxima Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do dia 27 de abril o desdobramento de suas ações na razão de duas para uma. Além do desdobramento, a WEG também fez outro comunicado de muito interesse para seus acionistas, o pagamento de dividendos no valor total de R$ 732,8 milhões, o que corresponde a R$ 0,349357703 por ação.

Gerdau (GGBR4, R$ 27,14, +5,48%)

A Gerdau teve lucro líquido de R$ 1,057 bilhão nos últimos três meses de 2020, um salto de 939% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira.

Em termos ajustados, o lucro ficou em R$ 1,2 bilhão, ante R$ 61 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado cresceu 169% ano a ano, para R$ 3,056 bilhões, com margem Ebitda ajustada em 22,4%, de 11,9% um ano antes.

Projeções compiladas pela Refinitiv apontavam lucro líquido de R$ 851,41 milhões e Ebitda de R$ 1,981 bilhão para o período.

Pão de Açúcar (PCAR3, R$ 90,33, +0,74%)

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) teve lucro dos acionistas controladores consolidado de R$ 1,59 bilhão no quarto trimestre, ante lucro de R$ 94 milhões em igual período de 2019.

A forte alta do resultado é, dentre outros fatores, pelo ganho de uma ação para a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, além da melhora do resultado financeiro líquido e maior resultado da equivalência patrimonial.

De acordo com a XP Investimentos, a companhia entregou um resultado muito sólido nas duas operações, com destaque para a performance de vendas das lojas remodeladas e para a rentabilidade entregue no GPA Brasil (margem EBITDA em 9,0%), acima da operação multivarejo do Carrefour Brasil (margem EBITDA em 8,1%).

Os analistas acreditam que os resultados devem permanecer sólidos no curto prazo para o setor como um todo, vendo estruturalmente melhor no “novo normal” do que antes da pandemia devido a políticas flexíveis de home office e novos hábitos de consumo. Além disso, a cisão da operação do Assaí deve ser um evento importante para destravar valor aos acionistas do Pão de Açúcar, enquanto veem os resultados como uma sinalização positiva da perspectiva das operações de GPA Brasil. “Nós reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o fim de 2021 de R$ 103,0/ação para PCAR3, e a mantemos como nossa preferência no setor”, avaliam.

O Credit Suisse também comentou os resultados do Pão de Açúcar para o quarto trimestre, que posicionaram o Assaí como uma operação descontinuada. O banco disse avaliar positivamente o Pão de Açúcar, devido a seu perfil defensivo no varejo de alimentos, importante devido às incertezas do cenário em 2021.

O banco diz ver com bons olhos o aumento da penetração de marcas privadas rumo a 20% do segmento alimentício no Brasil e o incremento do programa de fidelidade Stix. O banco diz ver com bons olhos a perspectiva de listagem do segmento de atacarejo do grupo. O Credit mantém avaliação em outperform, com preço-alvo de R$ 112, frente aos R$ 89,67 de fechamento na terça.

Unidas (LCAM3, R$ 25,04, -0,04%)

A Unidas mais do que dobrou seu lucro no quarto trimestre, uma vez que seus negócios principais de locação de veículos, gestão de frotas e vendas de seminovos seguiu mostrando recuperação dos efeitos da pandemia da Covid-19. O lucro líquido de outubro a dezembro somou R$ 197,1 milhões, alta de 105,3% no comparativo com igual etapa de 2019. A receita líquida cresceu 31,2%, para R$ 1,6 bilhão, maior nível já registrado pela companhia em um trimestre.

O Credit Suisse comentou os resultados divulgados na terça pela Unidas, que disse avaliar como “fortes”. O Ebitda consolidado de R$ 466 milhões ficou 7% acima da expectativa do banco, dos quais 4,6 pontos percentuais são explicados pela venda de carros usados. A receita líquida de R$ 197 milhões ficou 10% acima da expectativa do Credit.

O Ebitda de gestão da frota, de R$ 240 milhões, ficou em linha com a expectativa do Credit, de R$ 236 milhões. A venda de carros usados caiu de 28,7 mil no terceiro trimestre para 20,3 mil no quarto, em linha com a expectativa do Credit. O Ebitda do segmento, de R$ 100 milhões, ficou 25% acima da expectativa do Credit.

O banco mantém avaliação de outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a empresa, com preço-alvo de R$ 33, frente os R$ 25,05 de fechamento na terça (23).

O Bradesco BBI afirmou que o Ebitda de R$ 466 milhões da Unidas no quarto trimestre ficou 16% acima de suas estimativas, e 24% acima da estimativa do mercado. O banco manteve recomendação outperform para a empresa, e preço-alvo em 2021 em R$ 39.

TIM (TIMS3, R$ 13,30, +0,61%)

A operadora de telecomunicações TIM afirmou na terça que espera crescimento de seu lucro Ebitda (antes de impostos, juro, amortização e depreciação) na faixa de um dígito médio em 2021. A TIM também apresentou previsão de despesas de capital de R$ 4,4 bilhões para este ano e de R$ 13 bilhões para o período entre 2021 e 2023.

Braskem (BRKM5, R$ 33,14, +10,14%)

A Braskem Idesa SAPI está perto de fechar um acordo nesta semana com o governo mexicano sobre o contrato de fornecimento de gás natural para o complexo Etileno XXI, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto ouvida pela Bloomberg.

O abastecimento para a petroquímica – uma parceria entre a Braskem e o Grupo Idesa SA de CV, do México – foi interrompido em dezembro pela agência mexicana Cenagas, após o presidente Andrés Manuel López Obrador permitir que o contrato expirasse.

A renovação do contrato desde então se tornou uma moeda de troca em uma batalha mais ampla entre o governo mexicano e a petroquímica sobre o fornecimento de etano pela estatal Petróleos Mexicanos. A Braskem Idesa ainda negocia com a Braskem sobre o fornecimento de etano, disse a pessoa.

Em agosto passado, López Obrador exigiu o fim do contrato de fornecimento de etano. Embora o contrato permaneça em vigor, o presidente não desistiu da ameaça. Um porta-voz da Braskem Idesa não quis comentar.

CPFL Energia (CPFE3, R$ 29,99, -1,61%)

O Credit Suisse iniciou a cobertura da CPFL, que classifica como uma das empresas mais antigas do setor no Brasil, e uma das melhores operadoras, com grande cobertura. 95% da energia está contratada até 2024, sem uma grande exposição ao déficit hídrico.

Como resultado, geralmente tem boa geração de caixa, sem muito crescimento em suas unidades. O banco espera dividendo médios de 7,8%. O banco destaca que a empresa é pioneira em investimentos verdes, e a maior operadora no setor de energia renovável em termos de capacidade instalada.

O banco destaca que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estuda uma mudança na metodologia de cálculo da taxa de perdas com gastos operacionais, que poderiam afetar estimativas futuras.

Também destaca que o Ebitda de distribuidoras depende de variações nos volumes. Além disso, a CPFL reduziu o pagamento de dividendos relativos a 2017 e 2018 a 35% devido a possíveis oportunidades de crescimento. Novos projetos podem mudar a avaliação.

O Credit inicia a cobertura com avaliação em outperform e preço-alvo em R$ 40,36, frente a R$ 30,25 de fechamento na terça (23).

Vale (VALE3, R$ 97,93, +1,01%)

A Vale anunciou nesta terça-feira a retirada do nível de emergência da barragem Itabiruçu, localizada no complexo de minério de ferro de Itabira (MG), para o qual mira uma “solução definitiva” na filtragem de rejeitos para 2022.

Engie Brasil (EGIE3, R$ 42,25, -0,61%)

A elétrica Engie Brasil recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para iniciar as operações comerciais do parque eólico Campo Largo IX, informou a empresa em comunicado. Localizado em Umburanas (BA), o parque possui capacidade instalada de 25,2 megawatts (MW) e faz parte do conjunto eólico Campo Largo II, que conta com capacidade instalada de 361,2 MW e energia totalmente direcionada para o ambiente livre.

CSN (CSNA3, R$ 37,15, +4,30%)

A CSN afirmou na terça que espera que o preço médio de aço praticado pela empresa no primeiro trimestre seja 25% maior que o registrado no fim do ano passado, em meio a uma combinação de migração de efeitos de reajustes passados com novos.

CCR (CCRO3, R$ 11,65, +0,87%)

A CCR informou na quarta que a Diretoria Colegiada da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou a celebração de termo aditivo ao Contrato de Concessão referente à Rodovia Presidente Dutra (BR-116 RJ/SP), que tem como partes a ANTT e a Concessionária da Rodovia Presidente Dutra, controlada da CCR. O aditivo visa a prorrogação do contrato de concessão por 12 meses, até 28 de fevereiro de 2022.

O Credit Suisse classificou a notícia como “neutra”, e já esperada. O banco destaca que a medida mantém as condições contratuais até um novo leilão e que, a CCR manterá 40% das tarifas, enquanto 60% financiaram um eventual reajuste.

(Com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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