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Ações da Equatorial saltam 8,4% com vitória em leilão; Méliuz sobe 5% e Qualicorp cai após balanços

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (31)

Investindo como profissionais

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Ações da Equatorial saltam 8,4% com vitória em leilão; Méliuz sobe 5% e Qualicorp cai após balanços; invistaja.info;


CVCB3 | DY: 0.0 | P/ACL: -2.11 | Div.Brut/Pat.: 33.11 | P/Ativo: 0.793 | Cresc.5anos: -0.0674 | EV/EBIT: -8.47

BRASIL | invistaja.info — A última sessão de março foi bastante movimentada, com temporada de resultados do quarto trimestre e os anúncios feitas pelas companhias no radar. As ações da Cielo (CIEL3, R$ 3,72, +3,91%) foram destaque no Ibovespa, com ganhos de cerca de 4%, após o Banco Central autorizar o WhatsApp Pay para transferência de recursos e pagamentos (veja mais clicando aqui).

A equipe da Genial Investimentos destacou que a Cielo deve processar as transações, mas ressaltou que a principal avenida de faturamento para a maior empresa de meios de pagamentos do país nesse arranjo ainda está sob análise. “O pagamento entre pessoas e empresas (P2M) caso aprovado deve alegrar as receitas da Cielo”, afirmou.

A Equatorial Energia (EQTL3, R$ 24,80, +8,39%) também viu seus papéis subirem forte, liderando os ganhos do dia. A companhia venceu o leilão de privatização da distribuidora de energia elétrica CEEE-D , controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, ao apresentar a única oferta pela companhia nesta quarta-feira, em pregão realizado na bolsa paulista B3. A empresa ofereceu R$ 100 mil pela elétrica, o dobro do valor mínimo definido pelo ativo, de R$ 50 mil. Veja mais clicando aqui.

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A temporada de resultados também movimentou o mercado. Dentro do Ibovespa, Qualicorp (QUAL3, R$ 30,35, -2,10%) caiu, enquanto a Cogna (COGN3, R$ 3,98, +3,11%) teve uma sessão de forte volatilidade: o papel chegou a cair 2% no início da sessão, mas virou para fortes ganhos, que chegaram até 6,48%.

Fora do índice, as ações da Méliuz (CASH3, R$ 24,60, +5,17%) avançaram até 9% após o balanço do quarto trimestre. A empresa de cashback lucrou R$ 19,729 milhões em 2020, 31,2% maior ante o resultado de 2019.

Veja mais destaques clicando aqui:

Cogna (COGN3, R$ 3,98, +3,11%)

A Cogna registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 589,2 milhões no quarto trimestre de 2020, refletindo a queda do resultado operacional, o complemento de PCLD e o maior volume de itens não-recorrentes (pontualmente pressionados pela reestruturação na Kroton). Excluídos estes dois últimos efeitos, informou a companhia, o resultado líquido teria sido positivo em R$ 144 milhões (e positivo em R$ 55 milhões em 2020). No ano de 2020, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 907,464 milhões ante lucro de R$ 771,966 milhões em 2019.

A receita líquida caiu 14,9% no trimestre na comparação anual, a R$ 1,643 bilhão, refletindo as pressões de receita no ensino superior e o menor volume de vendas ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), parcialmente compensadas por crescimento continuado na Vasta (+14%) e na Platos (+10%). No ano, a queda foi de 16,1%, para R$ 5,9 bilhões.

Já o Ebitda recorrente no trimestre foi negativo em R$ 100 milhões em função do complemento de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) no valor de R$ 415 milhões efetuados no período. Excluindo esse complemento, o Ebitda recorrente foi de R$ 315 milhões, margem de 19,1%, e de R$ 1,1 bilhão em 2020.

“O ano de 2020 foi um dos mais difíceis da história recente da Cogna, com queda de receita e queda relevante de EBITDA,tanto por motivos operacionais quanto em decorrência de ajuste no contas a receber do ensino superior. A combinaçãoda significativa redução de receita de alunos FIES com a piora da economia ocasionada pela pandemia da COVID-19impactou fortemente os resultados da companhia”, destacou a companhia de educação em seu release de resultados, apontando também o processo de reestruturação que está sendo feito desde o ano passado.

Em termos consolidados, o prejuízo foi de R$ 4 bilhões no quarto trimestre de 2020, um salto em relação à perda de R$ 168 milhões um ano antes, em resultado afetado por impairment, mas também por aumento de provisões e forte piora no desempenho operacional. No último trimestre do ano passado, houve reconhecimento de perdas no valor recuperável de ativos (impairment), um efeito não-caixa que totalizou R$ 3,3 bilhões, disse a empresa de educação no material de balanço apresentado nesta quarta-feira.

As provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) saltaram 105,4%, para R$ 703 milhões, enquanto as despesas operacionais subiram 72,1%, a R$ 331 milhões. A receita líquida, por sua vez, caiu 14,9%, a R$ 1,6 bilhão.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 203,7 milhões, queda de 45,2% na comparação ano a ano, refletindo maior receita com juros sobre aplicações financeiras, devido às operações de capitalização, menores despesas com juros de arrendamento e com atualização de contingência.

No quarto trimestre, a relação dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos doze meses situou-se em 3,23 vezes, acima do nível de 3 vezes pela segunda vez alternada.

“Embora isso não caracterize quebra de covenants, iniciaremos as negociações com os debenturistas para renegociação de determinados critérios relativos aos covenants”, afirmou a Cogna, ressaltando que tal desempenho reflete lançamentos de PCLD extraordinários sem efeito caixa em 2020.

A companhia, por outro lado, destacou que, no consolidado de 2020, registrou crescimento de 17% na geração de caixaoperacional pós-Capex (GCO), que atingiu R$ 240 milhões, acima do guidance indicado ao mercado, que era de R$ 230 milhões. “Isso contribuiu para que a Cogna mantivesse sólida posição de liquidez, com R$ 4,6 bilhões de caixa e aplicações financeiras ao final de dezembro de 2020”, afirmou em seu release de resultados.

Qualicorp (QUAL3, R$ 30,35, -2,10%)

A Qualicorp reportou lucro líquido de R$ 67,6 milhões no quarto trimestre, alta de 12,4% ante os R$ 60,1 milhões registrados no mesmo período de 2019. No ano de 2020, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 392,1 milhões, com acréscimo de 5,3% ante 2019. Entre os destaques do período, a empresa cita.

Em comentários da direção que acompanham o balanço, a empresa reforça que a melhora na performance no comparativo entre mesmos trimestre se deve à redução de despesas não-recorrentes e melhora no resultado financeiro, ajudado ainda por menores amortizações. “Olhando para os próximos trimestres, acreditamos no potencial de geração de valor da companhia a partir do crescimento do portfólio de vidas, sem variações relevantes em suas margens operacionais, de modo que as eficiências que vem sendo obtidas na operação sejam revertidas na aceleração dos projetos de crescimento”, afirma a administração em nota que acompanha os resultados.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu R$ 190,3 milhões no último trimestre do ano passado, com queda de 16,8% em comparação aos R$ 228,8 milhões do mesmo período do ano passado. A margem Ebitda caiu de 44,0% no ano passado para 36,9% neste trimestre. Em 2020, o Ebitda ajustado somou R$ 938,9 milhões, queda de 2,6% frente a 2019.

A receita líquida da empresa diminuiu 0,8% no comparativo entre mesmos trimestres e chegou a R$ 515,1 milhões neste ano. Frente ao terceiro trimestre foi apurada queda de 1,8%. No ano acumulado do ano, a receita somou R$ 2,025 bilhões, alta de 1,2% ante 2019. As despesas administrativas diminuíram 31,2% nos últimos três meses do ano passado, de R$ 162,5 milhões para R$ 111,9 milhões.

A dívida líquida da companhia em relação ao Ebitda passou de 0,45 vez no final de setembro para 0,78 vez neste trimestre. Ao final de 2019, essa relação estava em 0,93 vez. O montante da dívida no período caiu 18,3% ante igual período do ano anterior, de R$ 893,9 milhões para R$ 729,8 milhões, como consequência da forte geração de caixa e da não distribuição de dividendos no trimestre. No terceiro trimestre de 2020, porém, a dívida líquida somava R$ 388,2 milhões.

Entre outubro e dezembro, a geração de caixa operacional da Qualicorp (antes de investimentos) foi de R$ 85,6 milhões, 56% menor no comparativo anual e 60% inferior em relação ao terceiro trimestre em função do menor Ebitda ajustado. Entre os destaques do período, a empresa cita o aumento de 4,3% no portfólio de adesão total, e acréscimo de 9,1% no segmento Médico-Hospitalar em relação ao terceiro trimestre, com adição líquida de 99,3 mil vidas no quarto trimestre e queda de 20% na taxa de cancelamentos (churn) ante igual período do ano anterior e de 30% em 2020.

O Safra destaca como dado negativo a margem bruta, 1,18 ponto percentual pior do que a estimativa da equipe de análise de 81,0%. As despesas gerais e administrativas diminuíram 9% em relação ao ano anterior, mas aumentaram 25% no trimestre (15% piores do que as estimativas dos analistas), já que a empresa foca em melhorar sua governança corporativa, investimentos em TI e melhor atendimento ao cliente.

Como resultado, o Ebitda ajustado ficou 19% abaixo do que os analistas esperavam, com uma margem de 39,5%. “Esta compressão de margem acentuada (já excluindo itens não recorrentes) é uma surpresa negativa relevante e pode impactar negativamente na avaliação, a menos que a adesão orgânica e o crescimento da receita acelerem significativamente nos próximos trimestres”, avalia o banco. No momento, a recomendação segue de compra com preço-alvo de R$ 43.

Equatorial (EQTL3, R$ 24,80, +8,39%)

A Equatorial Energia venceu o leilão de privatização da distribuidora de energia elétrica CEEE-D, controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, ao apresentar a única oferta pela companhia nesta quarta-feira, em pregão na bolsa paulista B3.

A empresa ofereceu 100 mil reais pela elétrica, o dobro do valor mínimo definido pelo ativo, de 50 mil reais.

O resultado surpreendeu, uma vez que analistas viam a CPFL Energia, da chinesa State Grid, como favorita na disputa, embora esperassem uma possível participação da Equatorial no certame.

Vale (VALE3, R$ 97,97, +0,93%)

O governo da França disse nesta quarta-feira que a mineradora brasileira Vale está pronta para concluir um acordo para vender suas operações de níquel em Nova Caledônia.

Um consórcio incluindo entidades locais e a trading de commodities suíça Trafigura vai comprar as operações após um recente acordo político que teve como objetivo encerrar meses de disputa no território francês no Pacífico sobre o futuro do ativo.

O Ministério da Economia francês informou que o governo oferecerá cerca de 500 milhões de euros (587 milhões de dólares) para apoiar o negócio, principalmente por meio de empréstimos e garantias.

RD (RADL3, R$ 25,06, -2,64%) 

A Raia Drogasil anunciou na terça-feira um novo acordo de acionistas, válido a partir de novembro, com prazo de 10 anos e proposta de mudanças no conselho de administração. A maior rede de farmácias do país afirmou em comunicado que o novo acordo, que entra em vigor em 10 de novembro, “reforça o compromisso de longo prazo das famílias Galvão, Pires Oliveira Dias e Pipponzi”, que em conjunto têm 28,3% da companhia.

O acordo também marca “encerramento do ciclo dos acionistas Guilherme Leal, Luiz Seabra e Pedro Passos como membros do grupo de controle da RD, os quais seguem como acionistas mesmo após o vencimento do acordo atualmente em vigor”. Segundo a companhia, o novo acordo tem como objetivo melhorar a governança e preparar a empresa para a estratégia de negócios que incorpora uma série de elementos do varejo online e da telemedicina, que foram impulsionados pelas medidas de isolamento social no país. Veja mais clicando aqui.

CCR (CCRO3, R$ 12,92, +6,34%)

Já a  CCR comunicou que sua controlada ViaMobilidade, concessionária das linhas Lilás (5) e Ouro (17) do Metrô de São Paulo, celebrou termo aditivo com o Governo do Estado que estabelece a possibilidade de se atribuir à empresa a responsabilidade pela elaboração dos estudos e execução dos futuros investimentos relacionados à implantação, de forma integral, de trechos de expansão das duas linhas.

Segundo a CCR, as condições serão acordadas com o Estado em termo aditivo próprio, inclusive no que concerne ao reequilíbrio econômico financeiro da concessão. O extrato do termo assinado hoje será publicado no Diário Oficial do Estado.

Oi (OIBR3, R$ 1,91, -0,52%; OIBR4, R$ 2,68, -0,37%)

A Oi anunciou ter concluído a alienação das torres móveis (UPI) à Highline do Brasil, vencedora do leilão realizado em 26 de novembro do ano passado.

Cosan (CSAN3, R$ 91,42, -1,21%)

A Cosan confirmou na terça que está, em conjunto com a Shell, contratando consultores para iniciar os preparativos de uma eventual oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Raízen, joint venture das companhias brasileira e anglo-holandesa nos setores de açúcar, etanol, bioenergia e distribuição de combustíveis. Em comunicado ao mercado, a Cosan afirmou que os acionistas controladores da Raízen estão “constantemente analisando” a listagem da empresa, mas que nem todas as decisões sobre a estrutura da oferta foram tomadas até o momento.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 20,24, +0,90%)

O Magazine Luiza anunciou a conclusão da compra de ToNoLucro Internet e Grandchef Desenvolvimento de Sistemas. A companhia destaca que a Tonolucro foi fundada em Palmas, e é uma plataforma de entrega de comida e itens de supermercado com presença em mais de 40 cidades de Tocantins, Goiás e Pará, incluindo unidades próprias e franquias, com mais de 5.000 restaurantes cadastrados. Os pedidos são entregues por motoristas cadastrados no aplicativo Tonolucro.

A GrandChef foi fundada em Paranavaí, no Paraná, e auxilia a gestão da operação do restaurante, incluindo controle de pedidos, gestão financeira, controle de estoque e integração com plataformas de delivery. A empresa oferece serviços a mais de 3.000 restaurantes de 25 estados.

Cruzeiro do Sul (CSED3, R$ 12,00, +7,82%)

A Cruzeiro do Sul Educacional divulgou seu primeiro balanço após a abertura de capital, com lucro líquido de R$ 43,58 milhões no quarto trimestre de 2020, crescimento de 5,2% ante o mesmo período de 2019. Em 2020, a instituição teve prejuízo de R$ 34,8 milhões, revertendo lucro do ano anterior.

No critério ajustado, a Cruzeiro do Sul teve lucro líquido de R$ 91,3 milhões entre outubro e dezembro de 2020, crescimento de 72,7% na comparação anual. Em todo o ano passado, o lucro ajustado foi de R$ 177,2 milhões, avanço de 4,3%.

O Ebitda chegou a R$ 141,7 milhões no trimestre, avanço de 59,5% ante o mesmo período de 2019. No ano, o indicador chegou a R$ 364,5 milhões, queda de 8,2%. O Ebitda ajustado nos três últimos meses de 2020 somou R$ 170,9 milhões, avanço anual de 76,5%. No ano, o indicador ajustado ficou em R$ 514,7 milhões, crescimento de 19% ante 2019.

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A receita líquida da Cruzeiro do Sul no quarto trimestre cresceu 28,7% em relação ao ano anterior, para R$ 469,5 milhões. Em todo 2020, as receitas foram de R$ 1,801 bilhão, alta de 22,2%. A instituição de ensino superior fechou 2020 com uma base de 352,3 mil alunos, um crescimento de 28,9% na comparação com 2019. Retirando as aquisições feitas durante o período, a base de alunos seria de 301,2 mil, crescimento de 10,2%.

O Morgan Stanley ressaltou a alta de 22% na receita em 2020, na comparação anual, impulsionada por fusões e aquisições, em linha com a expectativa do banco. Sem as fusões e aquisições, a receita teria subido 1,4% na comparação anual.

O banco destaca que a margem Ebitda subiu 9,9 pontos percentuais na comparação anual, e que os custos com pessoal caíram 16%. E ressaltou a forte margem Ebitda ajustado de 36,4 no segundo semestre, com expansão de 9,9 pontos percentuais. O banco mantém avaliação overweight para a empresa, e preço-alvo de R$ 16,3, frente aos R$ 11,13 de fechamento na terça.

O Bradesco BBI ressaltou o fortalecimento do ensino a distância, que impulsionou as receitas no quarto trimestre. A receita líquida ficou 2% acima da expectativa do banco.

O BBI aponta que a expansão da margem continuou a impulsionar alta da receita no quarto trimestre, apesar de provisões maiores contra dívidas. O banco diz que o ensino a distância deve continuar a impulsionar o crescimento no primeiro semestre. E que o ensino em campus deve ter um ciclo desafiador. A recomendação é outperform, e preço-alvo para 2021 em R$ 22 para a Cruzeiro do Sul.

Restoque (LLIS3, R$ 4,11, +1,23%)

A varejista de acessórios de alto padrão Restoque anunciou prejuízo líquido de R$ 2 bilhões em 2020, frente a R$ 192,9 milhões no ano anterior. Em 2020, o lucro Ebitda da Restoque ficou negativo em R$ 126,4 milhões, frente R$ 88,4 milhões positivos registrados em 2019. Em 2020, a receita líquida foi de R$ 598,8 milhões, 37,2% maior do que em 2019.

No quarto trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 347 milhões, frente a prejuízo líquido de RS 168,8 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida no quarto trimestre foi de R$ 203,1 milhões, 17,6% menor do que o resultado de 2019. O lucro Ebitda no trimestre ficou negativo em R$ 21,8 milhões, frente a R$ 126,9 milhões no mesmo período do ano anterior.

Dommo Energia (DMMO3, R$ 0,94, -4,08%)

A Dommo Energia, ex OGX, anunciou prejuízo líquido de R$ 328,6 milhões em 2020, frente a prejuízo de R$ 126,5 milhões do ano anterior. A empresa ressaltou baixa de impairment no valor de R$ 1,7 bilhão.

Em 2020, a receita líquida caiu 23,9%, para R$ 333,2 milhões. A empresa ressaltou queda no preço médio do Brent em 2020, de US$ 43,21 por barril, frente a US$ 64,16 em 2019. Mas afirma que os efeitos foram parcialmente compensados pela desvalorização de 30,7% do real no período. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 77,2 milhões.

Méliuz (CASH3, R$ 24,60, +5,17%)

A empresa de cashback Méliuz lucrou R$ 19,729 milhões em 2020, 31,2% maior ante o resultado de 2019. O Ebitda totalizou R$ 30,3 milhões, alta de 186%. A receita líquida somou R$ 125,4 milhões em 2020, alta de 53,9%.

Grupo SBF (SBFG3, R$ 26,41, -5,95%)

O Grupo SBF, dono da Centauro, teve lucro líquido de R$ 15 milhões no quarto trimestre do ano passado,  queda de 91,1% frente igual período de 2019. No ano, o prejuízo líquido foi de R$ 113 milhões, ante lucro de R$ 310 milhões em 2019.

A receita líquida teve alta de 28,3% no quarto trimestre na comparação anual, a R$ 1,09 bilhão. Em 2020, a receita totalizou R$ 2,4 bilhões, queda de 5,4% frente 2019.

O Credit Suisse classificou os números como “decentes”, dadas as circunstâncias. A empresa incluiu as operações da Nike, que adicionaram R$ 240 milhões em receita líquida, 17% das vendas consolidadas no quarto trimestre. O Ebitda de R$ 29 milhões foi classificado como positivo. O faturamento subiu 10,9% na comparação anual, pouco abaixo da expectativa de 13,4% do Credit, impulsionado por vendas digitais.

O Credit se diz preocupado com o cenário de consumo em 2021, mas avalia que o investimento na empresa ainda tem motivação sólida, incluindo boa execução e oportunidades, tanto orgânicas quanto com o fortalecimento das operações da Nike. O banco mantém avaliação de outperform e preço-alvo de R$ 31,5, frente aos R$ 28,08 de fechamento na terça.

T4F (SHOW3, R$ 3,50, -1,69%)

A T4F teve prejuízo de R$ 56,7 milhões no quarto trimestre de 2020, 9,45 vezes do que no mesmo período de 2019, quando as perdas foram de R$ 6 milhões.

O prejuízo líquido foi de R$ 109,4 milhões em 2020, uma alta de 52,4% em relação ao ano anterior. Excluindo os efeitos não recorrentes, o prejuízo foi de R$ 79 milhões, alta de 202%.

A receita bruta em 20202 somou R$ 40 milhões, queda de 89,8% na comparação anual. O lucro Ebtida anual foi de R$ 62,1 milhões negativos, queda de 182% na comparação anual.

No quarto trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 56,7 milhões, 838,2% maior do que o prejuízo registrado no mesmo período de 2019. Excluindo efeitos não recorrentes, o prejuízo trimestral foi de R$ 17,2 milhões, alta de 120%. No trimestre, a receita líquida foi de R$ 2,2 milhões, queda de 97,5%.

O lucro Ebitda foi de R$ 35,9 milhões negativos, frente a R$ 7 milhões positivos no mesmo período de 2019. A empresa fechou o ano com caixa de R$ 201,9 milhões, patamar 10% menor do que o de 2019. O endividamento total foi de R$ 57,5 milhões, alta de 7% na mesma comparação.

A Enjoei teve prejuízo líquido de R$ 18,8 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 47% frente o prejuízo de R$ 12,8 milhões em igual período do ano anterior.

Na avaliação dos analistas da XP, a empresa reportou resultados sólidos referentes ao quarto trimestre de 2020, de 10%-19% acima das estimativas de receita líquida e lucro bruto, apesar de um Ebitda e lucro líquido abaixo dos números projetados pelos analistas, principalmente impactados pelo pagamento do plano de remuneração em ações (R$11,5 milhões), que é um efeito não recorrente e não-caixa. “Excluindo esse impacto, tanto EBITDA como lucro teriam vindo acima das nossas estimativas”, apontam.

O BBI afirmou que, apesar de forte crescimento em faturamento e métrica de usuários, diz que a contração da take rate (porcentagem de ganho por operação) deve ser o foco do mercado, já que levou a lucros mais baixos do que o esperado. A queda da take rate se deve a uma política da gestão de ser mais agressiva comercialmente, por isso, a taxa de crescimento dos próximos trimestres deverá ser central para julgar se a política foi um sucesso. O banco se mantém otimista quanto ao investimento na empresa devido à boa experiência de usuários e presença em uma categoria com baixa penetração do e-commerce.

Mobly (MBLY3, R$ 22,00, -4,89%)

A loja de móveis e decorações Mobly informou prejuízo líquido de R$ 23,6 milhões no quarto trimestre de 2020, ante lucro líquido de RS 686 mil em igual período de 2019.

O Morgan Stanley comentou os resultados divulgados pela Mobly, que indicam receita 2% acima da expectativa do banco, e margem Ebitda 1,1 ponto percentual acima. O banco aponta que a empresa vê um retorno sobre seus gastos, acelerando de 36% no quarto trimestre para 50% no primeiro trimestre de 2021. O Morgan Stanley diz esperar expansão por vários anos, e mantém avaliação de overweight (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a empresa.

Segundo o banco, as prioridades da Mobly continuam centradas em crescimento on-line e físico, conforme ganha escala, com maior expansão do e-commerce, e continuidade da expansão do espaço físico. O banco mantém preço-alvo em R$ 34, frente aos R$ 23,13 negociados na terça.

Orizon Valorização de Resíduos (ORVR3, R$ 21,13, +6,45%)

A Orizon teve lucro líquido de R$ 23,6 milhões em 2020, revertendo prejuízo de R$ 16,6 milhões no ano de 2019.

O Credit Suisse avalia que os resultados operacionais da Orizon vieram melhores do que suas expectativas, principalmente devido a boa performance dos segmentos de biogás e créditos de carbono, assim como efeitos não recorrentes sobre custos administráveis. Os volumes de aterros vieram em linha com suas expectativas, parcialmente ofuscados por despesas com pessoal e materiais. O banco diz que a empresa pode se beneficiar da lei de resíduos sólidos. O Credit mantém avaliação de outperform, e preço-alvo em R$ 29,3, frente aos R$ 19,85 de fechamento na terça.

BMG (BMGB4, R$ 5,01, -3,65%) 

O BMG teve lucro líquido contábil no quarto trimestre de R$ 76 milhões, 53,3% menor frente igual período de 2019, e lucro líquido recorrente foi de R$ 96 milhões, 30,6% superior.

PDG Realty (PDGR3, R$ 5,40, -3,57%)

A PDG passou de prejuízo de R$ 287 milhões dos últimos três meses de 2019 para lucro de R$ 70 milhões no quarto trimestre de 2020.

Priner (PRNR3, R$ 8,01, +2,04%)

A Priner teve lucro líquido de R$ 16,71 milhões no quarto trimestre de 2020.

A XP aponta que os resultados da Priner no quarto trimestre foram melhores do que o esperado, e destacou queda menor de receita e custos abaixo do esperado. Isso elevou as margens e levou o lucro Ebitda a um patamar quase 3,4 vezes maior do que as projeções da XP. A XP reiterou a recomendação de compra das ações, e preço alvo de R$13,4, frente aos R$ 7,85 de fechamento na terça.

Burger King (BKBR3, R$ 9,67, -0,82%)

O Credit Suisse incorporou os efeitos da pandemia de Covid sobre suas projeções para o Burger King, reduzindo o preço-alvo para 2021 de R$ 13 para R$ 12, frente aos R$ 9,75 negociados na terça. O banco também rebaixou as estimativas para o lucro Ebitda ajustado para os períodos de 2021 e 2022 em 27% em média, para R$ 216 milhões e R$ 506 milhões, respectivamente.

O banco afirma, no entanto, que vê a empresa como bem posicionada para elevar sua competitividade por meio de iniciativas digitais. E diz esperar que as perdas dos dois anos sejam recuperadas nos anos seguintes. Assim, mantém a avaliação em outperform.

CSN Mineração (CMIN3, R$ 9,19, +1,88%)

O Bradesco BBI iniciou a cobertura da CSN Mineração com avaliação de outperform e preço-alvo de R$ 14, frente aos R$ 9,02 negociados na terça. O banco diz que a empresa produz 30 milhões de toneladas de minério de ferro, com potencial de atingir entre 60 milhões e 70 milhões de toneladas no médio prazo, e 100 milhões de toneladas no longo prazo.

O banco diz que a empresa tem um bom portfólio, alto potencial de dividendos, forte geração de caixa, dívida líquida praticamente zerada, bom posicionamento em governança social e ambiental e boa perspectiva de crescimento.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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CALIFORNIA | mercados | invistaja.info – Ações da Equatorial saltam 8,4% com vitória em leilão; Méliuz sobe 5% e Qualicorp cai após balanços

REFLEXÃO: Robert Brokamp, da Motley Fool: Diversificação reduz os riscos, aumenta a previsibilidade e impulsiona os retornos.

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