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Ações de Petrobras têm derrocada de mais de 18%, Banco do Brasil e Eletrobras caem cerca de 10% com sinais de intervenção estatal

Confira os destaques da B3 na sessão desta segunda-feira (22)

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BRASIL | invistaja.info — O noticiário corporativo desta segunda-feira (22) é bastante movimentado e de forte queda para o Ibovespa (veja mais aqui), com atenção especial para as ações das empresas estatais.

Após a indicação do governo do general Joaquim Silva e Luna para presidência da Petrobras, em substituição a Roberto Castello Branco, a percepção de risco para as ações da companhia, que já estava alta por conta das críticas de Jair Bolsonaro ao reajuste de combustíveis e ao CEO da estatal, aumentou ainda mais, com as ações da Petrobras despencando mais de 18%, com a maior baixa para os papéis PETR3. Diversas casas de análise já reduziram a sua recomendação para os papéis da companhia após as notícias desde a última sexta-feira (veja mais clicando aqui).

Os investidores ficam de olho também nas ações do BB (BBAS3) e da Eletrobras (ELET3;ELET6), que também despencam na sessão. Os papéis BBAS3, ELET3 e ELET6 despencam cerca de 10%.

+Ações de Petrobras têm derrocada de mais de 17%, Banco do Brasil e Eletrobras caem cerca de 10% com sinais de intervenção estatal

Segundo Lauro Jardim, Jair Bolsonaro fará com André Brandão no BB o que fez com Roberto Castello Branco na Petrobras. Bolsonaro já deixou claro a pessoas da equipe econômica que aproveitará este momento para indicar outro presidente para o BB, informa o colunista. Na véspera, o Credit Suisse já havia reduzido a recomendação para os ativos BBAS3 para neutra, assim como de ELET6. No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo considera mudanças na tarifa de energia, o que também levou a um aumento dos temores sobre novas medidas.

Os investidores também ficam de olho na repercussão da notícia sobre os estudos para fusão entre Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3), que são as únicas altas do Ibovespa na sessão em meio aos estudos para a fusão entre as duas empresas.

Confira os destaques:

Petrobras (PETR3;PETR4)

Após os últimos acontecimentos desde a noite da última sexta-feira (22), com o anúncio do governo da indicação do governo do general Joaquim Silva e Luna para presidência da Petrobras   , em substituição a Roberto Castello Branco, em meio às críticas do presidente Jair Bolsonaro sobre o reajuste de combustíveis, diversas casas de análise já reduziram para equivalente à venda ou colocaram a recomendação das ações da estatal em revisão.

Dentre elas, XP Investimentos, Credit Suisse e Bradesco BBI (que cortaram fortemente a recomendação e o preço-alvo), enquanto o Morgan Stanley suspendeu a recomendação.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Credit Suisse rebaixou a avaliação do Banco do Brasil de outperform para neutra, alegando risco maior de interferência política, após a ação do presidente sobre a Petrobras. E reduziu o preço-alvo do banco de R$ 46 para R$ 38.

O banco suíço argumenta que Bolsonaro já havia entrado em atrito com o presidente do BB, André Brandão, após este anunciar medidas de reestruturação que implicaram em corte de unidades e vagas.

Vale destacar que, segundo o colunista Lauro Jardim, Jair Bolsonaro fará com Brandão o que fez com Roberto Castello Branco. Bolsonaro já deixou claro a pessoas da equipe econômica que aproveitará este momento para indicar outro presidente para o BB.

Segundo o mesmo banco, a notícia de bastidores publicada pelo jornal O Globo segundo a qual o presidente Bolsonaro está disposto a alterar a presidência do Banco do Brasil é negativa, e diz acreditar que o mercado irá precificar a interferência política.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o governo considera mudanças na tarifa de energia, o Credit Suisse afirmou que a declaração deve aumentar as preocupações quanto ao setor, especialmente para a Eletrobras. O banco atualizou seus modelos para refletirem essa alta na percepção de risco e custos maiores.

Assim o banco reduziu o preço-alvo das ações ELET6 de R$ 40,2 para R$ 32, e sua avaliação de outperform (expetativa de valorização acima da média do mercado) para neutra (expectativa de valorização dentro da média do mercado)). E das ações ELET3 de R$ 36,9 para R$ 28,3, com avaliação de neutra para underperform (abaixo da média).

Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3)

Logo após o fechamento do mercado na sexta-feira (19) a Lojas Americanas e B2W emitiram um comunicado conjunto informando que irão criar comitês especiais independentes para avaliarem uma combinação de suas operações.

A decisão ocorre em um momento de forte avanço do comércio eletrônico por conta da pandemia do coronavírus.

Em comunicado, as empresas disseram que o resultado da combinação dos negócios será chamada Universo Americanas. Não houve detalhes, porém, de quando o movimento deve ocorrer.

Apesar do comunicado ter sido publicado após o fechamento, o anúncio teve impacto nas ações. Os papéis BTOW3 ficaram com a maior alta do dia no Ibovespa, avançando 6,81%, cotados a R$ 88,65. Já os ativos LAME4 subiram 1,39%, para R$ 24,15.

Com uma fatia de 62,5%, hoje a Lojas Americanas já é controladora da B2W, que por sua vez é dona de alguns dos maiores sites de e-commerce do País, como o Submarino.

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No comunicado, ao justificar a intenção de união, as companhias afirmaram que a combinação criará um “poderoso motor de fusões e aquisições”.

Juntas, as empresas possuem uma rede de 1.700 lojas físicas em 750 cidades do país e um marketplace online com mais de 87 mil vendedores. As companhias também citaram que a união poderá criar um “poderoso negócio” de publicidade integrado, reunindo fornecedores, vendedores e outros parceiros.

A XP comentou a notícia de que Lojas Americanas e a controlada B2W estudam uma potencial fusão. Um comitê independente com três membros independentes da B2W foi formado para avaliar o negócio junto à Lasa e submetê-lo ao conselho. potencial transação junto às Lojas Americanas, para depois submetê-la ao Conselho de B2W para aprovação.A XP diz ver a potencial transação como positiva, por eventualmente garantir uma melhor gestão estratégica, agilidade e uma “precificação mais justa das ações”. O banco diz acreditar que a tendência do setor de e-commerce é oferecer um ecossistema mais amplo, abarcando todas as etapas de compra pelos clientes.

Os analistas reiteraram a sua recomendação de compra para ambas as empresas, com preço-alvo de R$ 121 para a B2W, frente os R$ 88,65 negociados na sexta para os papéis BTOW3; e de R$ 36 por ação para as Lojas Americanas, frente os R$ 24,15 para os papéis LAME4. O banco também reforçou as Lojas Americanas como sua preferência para o setor.

O Bradesco BBI também comentou a notícia sobre B2W e Lojas Americanas, que classificou como muito aguardada pelos investidores e positiva para os papéis de ambas as empresas.

O banco ressaltou que as Lojas Americanas detêm 62,5% das ações da B2W, disse avaliar que a estrutura de uma potencial transação ainda não é clara, mas que “Universo Americanas” será um ator mais competitivo. Mas pode acirrar a concorrência no setor.

O banco diz avaliar que a notícia deve ser bem recebida pelo mercado, já que investidores vêm questionando as empresas há anos sobre a racionalidade da estrutura existente. O banco diz avaliar que a reestruturação aumentaria a competitividade do Universo Americanas. O Bradesco destaca que a fusão gerará um banco de dados unificado, que permitirá análise mais rápida e assertiva do comportamento de clientes, unificação de estoques, plataforma mais ampla para serviços de anúncios oferecidos a vendedores e fornecedores, que devem elevar o faturamento, uma visão única sobre os investimentos e aquisições da empresa.

No curto prazo, o banco diz esperar que as ações de ambas as empresas devem ter desempenho acima da média do mercado. No curto prazo, o Bradesco diz ver as Lojas Americanas como a melhor aposta para faturar com a transação, mas mantém avaliação neutra para a empresa, devido a preocupações com o aumento da concorrência. A Enjoei continua sendo sua top pick (escolha preferida) para o setor.

EDP Brasil (ENBR3)

O Credit Suisse divulgou sua avaliação sobre os resultados operacionais da EDP Brasil, que afirmou enxergar como amenos, ligeiramente acima de sua expectativa.

O banco afirma que o aumento de 5,6% nas receitas consolidadas, na comparação anual, se deve a alta nas tarifas e volumes maiores em unidades de distribuição, além de energia contratada por preços favoráveis e o início da operação de novas linhas de transmissão. Esses pontos positivos foram parcialmente contrabalançados por estratégias de alocação mais fracas e volumes menores.

O Credit afirma que os custos totais e despesas aumentaram 5,3%, um patamar 20,5% menor do que a sua expectativa, principalmente devido a maiores custos de aquisição de energia, em uma comparação anual. O lucro foi prejudicado por resultados financeiros piores do que o esperado, mas beneficiados por renda com juros maior do que o esperado. O banco indica avaliação em outperform para a EDP, com preço-alvo de R$ 24,6, frente a R$ 18,63 negociados na sexta (19).

Cogna (COGN3) e Eleva

O Bradesco BBI comentou a notícia do Valor de que Cogna e Eleva estão finalizando o acordo pelo qual a Cogna venderá para a Eleva as escolas do ensino fundamental que administra, e a Eleva venderá os sistemas de ensino fundamental para a subsidiária da Cogna, Vasta. O acordo deverá envolver 52 escolas da Cogna. O banco ressaltou que o acordo ainda precisa ser confirmado, e deve ser positivo para a Cogna, em um setor no qual aquisições do tipo são importantes para diluir custos e reunir informações de mercado. Assim, a inclusão dos ativos da Eleva deverá ser uma vantagem estratégica. O banco mantém avaliação neutra para a Cogna, com preço-alvo de R$ 6 para 2021, frente os R$ 4,18 negociados na sexta.

Fertilizantes Heringer (FHER3)

A Cibra, companhia de fertilizantes controlada pela norte-americana Omimex Resources, expandiu sua capacidade no Brasil por meio da compra de uma fábrica da Fertilizantes Heringer por R$ 55 milhões, disseram as empresas em comunicados divulgados nesta sexta-feira. A Cibra anunciou a aquisição da unidade no sudeste de Minas Gerais, que possui capacidade para produzir 400 mil toneladas por ano.

A compra vai ampliar sua capacidade de produção no Brasil em 24%. O negócio faz parte de um plano de expansão de 400 milhões de reais da Cibra, que almeja atingir uma capacidade local de 2,5 milhões de toneladas até 2025. A transação está sujeita a aprovações regulatórias.

A Cibra, que tem a Anglo American como sócia minoritária, possui agora 11 fábricas no Brasil. Além da planta adquirida em Minas Gerais, a Cibra planeja construir uma nova fábrica neste ano e também comprar pelo menos mais uma unidade de produção, segundo a companhia.

A Cibra, uma das cinco maiores empresas de fertilizantes do Brasil, vendeu 1,7 milhão de toneladas de produtos no país no ano passado, alta de 15%. A companhia superou sua própria previsão para o crescimento das vendas em 2020, que era de 6%.

CCR (CCRO3)

O Bradesco BBI comentou os dados operacionais divulgados pela CCR, relativos à semana de 12 de fevereiro. As estradas com pedágio tiveram queda de 5% no tráfego na comparação anual, 6,8 pontos percentuais em relação à semana anterior. O tráfego de passageiros de mobilidade urbana teve queda de 54% na mesma comparação e de 8,8% na comparação com a semana imediatamente anterior. O de concessões de aeroportos caiu 54% na comparação anual, e 1,9% na comparação com a semana anterior.

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