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Balanços de Marfrig, RD, BR Distribuidora, Vivo, Notre Dame, SulAmérica e mais; Petrobras, Eletrobras, BRF e outros destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (12)

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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MELK3 | Cresc.5anos: 0.033 | EV/EBIT: 10.52 | EV/EBITDA: 10.03 | Div.Brut/Pat.: 0.07 | Liq.2meses: 4324800.0 | P/Ativo: 0.703

RIO DE JANEIRO | invistaja.info — O noticiário corporativo é bastante movimentado, com destaque para os resultados de Marfrig, SulAmérica, RD, Carrefour, BR Distribuidora, Vivo, Notre Dame, entre outras companhias.

Depois do fechamento, os resultados de 3R Petroleum, Aeris, Aliansce Sonae, Ambipar, Banrisul, D1000 Varejofarma, EDP Brasil, Positivo, Suzano, BRF, Cia. Hering, Eletrobras, Eneva, Hapvida, JBS, MRV Engenharia, Natura & Co, Suzano, Via e Yduqs serão divulgados.

Além da temporada de resultados, está a repercussão do relatório preliminar da medida provisória de privatização da Eletrobras apresentado na terça-feira pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA).

+Marfrig lucra R$ 279 milhões e reverte prejuízo, mas valor fica abaixo das expectativas

Atenção ainda para a Petrobras: a estatal assinou com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) na terça acordo judicial para encerramento de litígio e recuperação de crédito, reconhecido no valor de R$ 314 milhões. Pelo acordo, a petrolífera deve receber R$ 132,6 milhões de forma incondicional, distribuído em 24 parcelas mensais e sucessivas. A diretoria da estatal ainda aprovou na terça a celebração de aditivos a termos de compromisso junto ao órgão antitruste Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que amplia prazos para a venda de refinarias e ativos de gás.

Confira os destaques:

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig Global Foods reverteu um prejuízo de R$ 137 milhões obtido no primeiro trimestre de 2020 e marcou lucro líquido de R$ 279 milhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada por fortes resultados na operação da América do Norte que compensaram adversidades ocorridas sobretudo no Brasil, conforme balanço divulgado nesta terça-feira.

Com avanço de 39,7% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, para R$ 1,7 bilhão, e alta de 27,7% na receita líquida, a R$ 17,2 bilhões, a companhia brasileira, maior produtora de hambúrgueres do mundo, consolidou seu melhor primeiro trimestre da história.

A XP destaca que, no geral, os números vieram em linha com as expectativas dos analistas, mas ainda assim muito fortes no geral. O Ebitda ajustado ficou 8% abaixo do que esperavam, mas ainda 40% acima do mesmo trimestre em 2020. Nesse sentido, os analistas reiteraram recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 24 por ação.

O resultado foi, mais uma vez, impulsionado por um forte desempenho nos Estados Unidos. No país, os níveis de abate ficaram praticamente estáveis ​​na comparação anual, ao mesmo tempo em que o preço do gado diminui, permitindo que a Marfrig reduzisse custos e ganhasse margem: no trimestre, a empresa registrou um aumento de 368 pontos-base na margem Ebitda da América do Norte atingindo 12%, em linha com nossa projeção.

Já a América do Sul, por outro lado, registrou resultados mais fracos do que o esperado, com um EBITDA ajustado de R$ 211 milhões que ficou 20% abaixo da projeção da XP. Ainda assim, aponta a XP, vale lembrar que a América do Sul representa pouco mais de 10% do EBITDA consolidado do grupo; “como já falamos algumas vezes, em função de sua diversificação geográfica, a Marfrig é uma empresa praticamente americana”, aponta a XP.

SulAmérica (SULA11)

A seguradora e administradora de recursos de terceiros SulAmérica teve queda no lucro do primeiro trimestre, refletindo maiores custos ligados à Covid-19. A companhia anunciou nesta terça-feira que seu lucro das operações continuadas de janeiro a março somou R$ 54 milhões, montante 22,8% inferior ao de um ano antes.

“Tivemos custos assistenciais relevantes associados à pandemia”, afirmou a companhia no relatório de resultados, citando despesas assistenciais de cerca de R$ 384 milhões com consultas e exames, além de 30 milhões com pagamento de seguro de vida por mortes ligadas à doença. Desde o início da pandemia, já foram 1.403 óbitos de segurados.

Além disso, a Sul América pagou mais impostos do que no primeiro trimestre de 2020, quando tinha sido beneficiada com pagamento de juros sobre o capital próprio.

As receitas da Sul América com seguros no período foram 5,3% maiores ano a ano, da ordem de R$ 4,9 bilhões, com a expansão em segmentos como planos de saúde, e produtos de previdência mais do que compensando o declínio em gestão de recursos. O Ebitda ajustado atingiu R$ 146 milhões no trimestre, avanço de 34,9% sobre um ano antes.

Carrefour Brasil (CRFB3)

O Carrefour Brasil teve lucro líquido de R$ 420 milhões  no primeiro trimestre, crescimento de 4,7% ante mesmo período de 2020, impulsionado por maiores vendas em suas divisões de supermercados e atacarejo e controle de gastos. O número foi quase em linha com os R$ 427 milhões projetado pelos analistas de mercado segundo dados compilados pela Refinitiv.

Já o Ebitda foi de R$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses deste ano, o que representa uma retração de 1,3% em relação ao início de 2020. Os analistas esperavam um Ebitda de R$ 1,23 bilhão.

A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 16,4 bilhões, um crescimento de 13,8% na base anual de comparação, mas abaixo dos R$ 17,28 bilhões estimados pelo mercado.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR Distribuidora reportou um lucro líquido de R$ 492 milhões no primeiro trimestre de 2021, número acima dos R$ 478 milhões projetados pelos analistas de mercado segundo dados compilados pela Refinitiv.

Com o resultado, a distribuidora de combustíveis teve um desempenho 110,3% melhor que o do mesmo período do ano passado.

A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 26,13 bilhões, um crescimento de 23,3% na base anual de comparação e acima dos R$ 28,2 bilhões estimados pelo mercado.

Segundo a administração da empresa, o Ebitda elevado foi mais um passo importante em direção ao fechamento do gap de margens que historicamente distanciava a companhia do restante do setor.

“Continuamos a ambicionar patamares de rentabilidade que nos coloquem em posição compatível com nossa escala e participação de mercado, através de uma permanente busca por eficiência que entendemos ainda oferecer oportunidades adiante”, escreveram os executivos.

Vivo (VIVT3)

A Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 942 milhões no primeiro trimestre, queda de 18% ante mesmo período de 2020, diante de maiores despesas financeiras e depreciação.

A companhia também anunciou que assinou memorando de entendimento vinculante com a Teledoc Health para criar uma plataforma de telemedicina no Brasil chamada de Vida V, que será lançada nos próximos meses.

Banco Inter (BIDI11)

O Banco Inter teve lucro de R$ 20,8 milhões no primeiro trimestre, ante o prejuízo de R$ 8,4 milhões registrado no primeiro trimestre do ano passado.

As receitas líquidas totais de R$ 485,7 milhões, apresentando crescimento de 123,8% na comparação anual .

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A carteira de crédito ampliada do Inter foi a R$ 11 bilhões, alta de 97,0% na comparação anual. A originação de crédito atingiu R$ 3,7 bilhões no trimestre, 173% acima na comparação anual, com destaque para a originação em crédito consignado, que atingiu crescimento anual de 246%. A inadimplência teve queda para 2,6%, de 4,62% no primeiro trimestre do ano passado.

Lopes Brasil (LPSB3)

O lucro líquido foi de R$ 10,1 milhões antes do IFRS (aumento de 923% na base anual) e de R$ 3,46 milhões depois do IFRS (expansão de 142%). O Valor Geral de Vendas (VGV) Intermediado Total de R$ 2,1 bilhões, em crescimento de 99% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 18,53 milhões, o que corresponde a uma expansão de 212% ante os três primeiros meses de 2020.

Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI3)

O Grupo Notre Dame Intermédica teve prejuízo líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo um lucro de R$ 160,4 milhões nos primeiros três meses de 2020.

A receita líquida de R$ 2,9 bilhões, em crescimento de 13,4% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O Ebitda foi de R$ 137 milhões, uma queda de 64,3% sobre o mesmo período do ano passado.

Santos Brasil ( STBP3)

A Santos Brasil teve um lucro líquido de R$ 30,9 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 13,3 milhões no mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 106,1 milhões, valor 175,6% maior na comparação anual. A receita foi de R$ 314,6 milhões, em crescimento de 40,6% ante o primeiro trimestre de 2020.

Vulcabras ( VULC3)

A fabricante de calçados Vulcabras registrou lucro líquido de R$ 14,6 milhões, em um aumento de 64% em comparação com os primeiros três meses de 2020. Já o Ebitda foi de R$ 37,3 milhões, o que corresponde a um crescimento de 37,1% na mesma base de comparação. A receita líquida, por sua vez, avançou 30,7%, para R$ 311,9 milhões.

Wilson Sons ( WSON33)

O lucro líquido de Wilson Sons somou R$ 4,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 7,8 milhões no primeiro trimestre de 2020. O Ebitda foi de R$ 43,6 milhões, em um crescimento de 20,8% sobre o mesmo período do ano passado. Já a receita líquida foi de R$ 92,5 milhões, dado 1,5% superior ao dos três primeiros meses de 2020.

Espaçolaser ( ESPA3)

A Espaçolaser teve lucro líquido ajustado de R$ 31,65 milhões no primeiro trimestre de 2021, em crescimento de 29,8% na comparação anual. O Ebitda ajustado foi de R$ 61,58 milhões, o que representa uma expansão de 5,5% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 176,78 milhões, em um aumento de 2,1% na base anual.

Eletrobras (ELET3;ELET6) 

Ainda em destaque, está o relatório preliminar da medida provisória de privatização da Eletrobras apresentado nesta terça-feira pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que prevê alocar parte dos recursos gerados pela desestatização aos consumidores cativos de energia, o que aliviaria tarifas de consumidores residenciais, principalmente.

A proposta representa mudança frente ao plano do governo, pelo qual metade do ganho de valor obtido pela Eletrobras com o processo seria direcionada pela companhia ao longo dos anos para aliviar encargos que pesam sobre os custos da energia para todos brasileiros, incluindo empresas e grandes indústrias que operam no chamado mercado livre de eletricidade. “A destinação desses recursos de forma exclusiva para o mercado cativo garantiria a esses pequenos consumidores um montante adicional de aproximadamente R$ 8 bilhões no decorrer do prazo de vigência das concessões”, escreveu Nascimento, que foi definido relator da MP na Câmara.

BRF (BRFS3)

A produtora de carnes BRF informou nesta terça-feira que está avaliando o impacto financeiro de novas restrições impostas pela Arábia Saudita às vendas de carne de frango, que reduzirá a validade do produto congelado e seus cortes de um ano para três meses.

A BRF disse em comunicado que as autoridades sauditas notificaram a Organização Mundial do Comércio (OMC) da mudança, e que a companhia avaliará os reflexos em conexão com as autoridades competentes para a adoção de eventuais medidas aplicáveis, em linha com os acordos da OMC.

Os países-membros da organização potencialmente afetados pela medida poderão apresentar comentários em até 60 dias contados a partir da data de notificação, acrescentou a empresa.

A nova restrição ocorre após a Arábia Saudita ter anunciado, na semana passada, a suspensão das exportações de carne de frango de 11 frigoríficos brasileiros sem fornecer explicações, embora plantas da BRF não tenham sido afetadas por esta rodada de suspensões. (Full Story)

O governo brasileiro já havia afirmado que iniciou contatos com a Arábia Saudita a respeito das proibições.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras assinou com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) na terça acordo judicial para encerramento de litígio e recuperação de crédito, reconhecido no valor de R$ 314 milhões. Pelo acordo, a petrolífera deve receber R$ 132,6 milhões de forma incondicional, distribuído em 24 parcelas mensais e sucessivas.

Em fato relevante a estatal petrolífera revela ainda que será concedido deságio no valor restante de R$ 181,4 milhões, que também foi dividido em 24 parcelas mensais e sucessivas, desde que os pagamentos ocorram pontualmente. A cada parcela quitada do primeiro subcrédito, a CEA receberá um bônus correspondente a uma parcela do segundo subcrédito. Em caso de atraso, pelo acordo a Petrobras poderá exigir todas as parcelas a vencer de ambos os subcréditos da dívida.

Atendidas as condições, a renegociação gerará um efeito positivo de R$ 132,6 milhões no resultado consolidado da Petrobras, sem considerar os efeitos tributários.

O acordo está sujeito ao sucesso da licitação de desestatização da CEA, prevista para ocorrer até 30 de junho, com transferência do controle acionário até 31 de dezembro. Segundo a estatal, o crédito histórico já se encontrava provisionado como perda nas Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020. A negociação foi conduzida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização da CEA.

A Petrobras entende que o acordo “antecipará o recebimento do crédito e reduzirá custos associados à continuidade de disputas, propiciando economia de recursos”.

A diretoria da Petrobras ainda aprovou na terça a celebração de aditivos a termos de compromisso junto ao órgão antitruste Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que amplia prazos para a venda de refinarias e ativos de gás. No novo cronograma, a Petrobras terá até 31 de julho para vender a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor) e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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