invistaja.info | Informação p/ quem vive o mercado

Publicidade

Endividamento das famílias bate novo recorde na pandemia, revela BC

Índice chegou a 58%. Sem dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 35,7% em março, também a maior taxa da série histórica, iniciada em janeiro de 2005

Notícias de trader para trader

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Endividamento das famílias bate novo recorde na pandemia, revela BC; invistaja.info;


BRPR3 | Cresc.5anos: -0.083 | Pat.Liq: 7285270000.0 | P/EBIT: 20.36 | Mrg.Liq.: 0.6418 | Cotacao: 9.2 | P/Ativo: 0.409

ListenToMarket: Endividamento das famílias bate novo recorde na pandemia, revela BC – Áudio gerado às: 13:10:37

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

A crise econômica trazida pela pandemia do novo COVID-19 fez o endividamento das famílias bater novo recorde no Brasil. Dados compartilhados nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central mostram que, em março, o endividamento das famílias com o sistema financeiro chegou aos 58%. Este é o maior porcentual da série histórica, iniciada em janeiro de 2005.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas bancárias dividido pela renda das famílias no período de 12 meses. Como incorpora dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE, o porcentual possui certa defasagem.

Por isso, o resultado divulgado nesta segunda-feira é de março.

+XP Inc. e Blue3 anunciam criação de nova corretora

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias – que geralmente abarcam um montante considerável da renda das famílias -, ainda assim o endividamento ficou em níveis elevados, de 35,7% em março. O porcentual também é recorde para a série histórica.

Em função da pandemia, muitas famílias brasileiras têm tido dificuldades para fechar as contas. Uma consequência disso é a procura maior por crédito, com consequente aumento do endividamento. Para se ter uma ideia, em março do ano passado – no início da pandemia -, o endividamento total das famílias estava em 49,4%, um porcentual 8,6 pontos porcentuais menor que o visto em março deste ano.

Os dados do BC mostram ainda maiores dificuldades para as famílias pagarem as obrigações mensais dos empréstimos e financiamentos bancários. O comprometimento da renda mensal com essas dívidas ficou em 30,5% em março, acima dos 30,0% de março do ano passado. Se o financiamento imobiliário for excluído da conta, o comprometimento da renda ficou em 27,9% em março, ante 27,7% em março do ano passado.

Concessões

Os dados mais gerais do BC, atualizados até maio, mostram que, no mês passado, as concessões pelos bancos no crédito livre subiram 2,2% ante abril, para R$ 347,5 bilhões. Nos 12 meses até maio, a alta foi de 2,0%. O crédito livre reúne operações em geral, com exceção das que utilizam recursos da poupança e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os dados não levam em conta ajustes sazonais. Eles são influenciados pelos efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19, que voltou a colocar em isolamento social parte da população e reduziu a atividade das empresas.

hotWords: revela pandemia, famílias novo

Publique seu negócio no invistaja.info

Em maio, no crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 4,3%, para R$ 178,6 bilhões. Em 12 meses até maio, há alta de 4,8%. Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões subiram 0,2% em maio ante abril, para R$ 168,9 bilhões. Em 12 meses até maio, o recuo é de 0,9%.

Cartão de crédito

Em meio às dificuldades das famílias para fechar as contas, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caiu 6,5 pontos porcentuais de abril para maio, informou o BC. A taxa passou de 336,1% para 329,6% ao ano. O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 165,7% para 164,4% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 65,5% para 62,0% ao ano.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Atualmente, porém, o risco de inadimplência aumentou, justamente porque muitas famílias estão enfrentando redução de renda, na esteira da pandemia.

palavras-chave: Endividamento das famílias bate novo recorde na pandemia, revela BC; invistaja.info;

RIO DE JANEIRO | economia | invistaja.info – Endividamento das famílias bate novo recorde na pandemia, revela BC

REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.

Leia também:

BR Partners ganha licitação para conduzir capitalização da Eletrobras; units BRBI11 saltam até 12%

Movida e CS Frotas dão mais um passo para reorganização societária e fusão: qual o impacto para as companhias?

UBS permitirá trabalho híbrido para dois terços dos funcionários

No centro da CPI da Covid, Precisa deve pedir hoje à Anvisa uso emergencial da Covaxin, diz jornal

Publique seu negócio no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

plugins premium WordPress