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Enjoei: Ana Luiza McLaren conta por que o brechó online decidiu fazer um IPO

O IPO avaliou o brechó online em cerca de R$ 2 bilhões. De novembro para cá, as ações ENJU3 valorizaram 8,7%

Informação para o trader investidor

Edição invistaja.info e MarketMsg

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MOAR3 | ROIC: -0.05 | Pat.Liq: 889788000.0 | P/Ativo: 1.905 | Liq.2meses: 424985.0 | ROE: -0.0848 | P/L: -36.89

BRASÍLIA | invistaja.info — O Enjoei (ENJU3) estreou na Bolsa de Valores brasileira (B3) em novembro de 2020, fazendo uma oferta pública inicial de ações de R$ 1,13 bilhão. O IPO avaliou o brechó online em cerca de R$ 2 bilhões. De novembro para cá, as ações ENJU3 valorizaram 8,7%.

Ana Luiza McLaren, cofundadora do Enjoei, contou em uma transmissão ao vivo, promovida na última terça-feira pelo Google for Startups, como foi o processo de IPO do brechó online.

“Vimos um blog com grande oferta e demanda e decidimos expandir para ver no que ia dar. Os fundos que vieram falar conosco. Aprendemos a ter investidores conhecendo essas pessoas, e depois fomos entender o modelo [de captação de recursos para startups]”, afirmou Ana.

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Enjoei: do blog ao IPO

A própria Ana foi funcionária do Google antes de fundar o Enjoei, em 2009, junto do cofundador Tiê Lima. O blog para comprar e vender roupas se transformou em um marketplace não só de roupas, mas de acessórios, móveis e outros objetos usados.

O Enjoei terminou o último ano com 790 mil clientes ativos, enquanto a base de vendedores ativos ficou em 683 mil. São usuários que fizeram alguma transação no site nos últimos 12 meses.

“Existe um modelo de startup, que é estudar fora e fazer as séries de captação de recursos seed, A, B… Existe toda uma cartilha de startups, que a gente não aprendeu. Não viemos desse lugar”, conta Ana. “Já tínhamos um investidor, e só depois de conhecermos os termos certos fomos promovê-lo a investidor anjo (risos).”

Leia maisDa ideia ao IPO: os estágios de crescimento de uma startup

Entre os investidores da Enjoei estão os fundos Bessemer Venture Partners e Monashees. A Monashees aportou no negócio em agosto de 2013. Ter recebido investidores institucionais muito cedo ajudou a ter uma boa governança prematuramente, segundo a cofundadora do Enjoei.

“Depois que você entra nessa cadência de investimentos de fundos de venture capital, é normal passar para fundos de growth ou private equity e, por fim, chegar ao IPO”, diz Ana.

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Dificuldades até a abertura de capital

A decisão de abrir capital especificamente em 2020 veio de uma análise de rentabilidade entre diversos investimentos. “Vimos que havia muita liquidez no mercado de capitais, acompanhada de uma taxa básica de juros muito baixa. Era preciso tomar riscos”, afirma a cofundadora do Enjoei.

Para Ana, realizar um IPO é um misto de tensão e concentração. Essas sensações começam antes mesmo da estreia na Bolsa de Valores, nas conversas preliminares com investidores. Eles se preocupavam em ter comparações internacionais ao Enjoei.

“A gente não se inspirou em ninguém, estávamos resolvendo um problema nosso”, diz a cofundadora. “As pessoas têm um pouco de receio do modelo do Enjoei, porque ele não está provado no resto do mundo. É um modelo novo, chegamos junto de outros players. (…) Quando começaram as reuniões com investidores para você apresentar a companhia, e tínhamos um modelo completamente virtual, pensei: ‘como eu faço eles compreenderem o que é esse lugar da melhor forma possível?’.”

O apoio final para fazer um IPO veio da experiência relatada por consumidores. “Nosso usuário não é investidor profissional. Mas tínhamos certeza do potencial da empresa, a partir da vivência dos clientes. Então, decidimos levar essa empresa ao mercado e ver o que ele achava. Tínhamos certeza de que, se tivéssemos mais caixa, teríamos um Brasil inteiro para expandir.”

O caminho dessa decisão até a efetiva abertura de capital também foi difícil. “É tanta variável: um mercado que muda e azeda, um órgão regulador que quer mais um documento, um prazo que você tem que atender… É tudo muito frágil em um processo de IPO”, conta Ana. “O IPO exige demais, mas a vida exige demais da gente sempre. Mas é muito legal: é se dispor a escalar uma montanha.”

Sair desse processo bem-sucedido é uma vitória, diz Ana. Mas não significa que os desafios acabaram. “Você tem que aprender novo modo de gerir a empresa, e tem que descobrir o que falta em você para atender essa nova empresa que se coloca no mercado de capitais”, conta. “Também não dá para pensar em desistir – porque seu compromisso é público.”

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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.

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