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Euforia com Meta, otimismo com Amazon e desânimo com Apple: o que explica a reação aos balanços?

Grande destaque fica com controladora do Facebook e Instagram, que chega a subir mais de 20%

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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As ações de Meta (controladora do Facebook e do Instagram), Amazon e Apple reagem nesta sexta-feira (2) mais a seus resultados do que ao agitado noticiário econômico nos Estados Unidos, com os dados de emprego muito acima do esperado.

Os papéis da Meta subiam 21,20%, a US$ 478,50, às 12h45 (horário de Brasília), depois que a companhia dona do Facebook anunciou o primeiro plano de dividendos da empresa, impulsionado por resultados robustos. A Meta é a quarta das chamadas ações “Magnificent Seven” a pagar dividendos, com seu rendimento de 0,51% igual ao da Apple.

A alguns dias antes do 20º aniversário do Facebook, a Meta anunciou plano adicional de recompra de US$ 50 bilhões em ações e disse que seu dividendo trimestral será de US$ 0,50 por ação. O novo plano de dividendos também significa um pagamento elevado para o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, que possui cerca de 350 milhões de ações Classe A e Classe B da Meta. O cofundador do Facebook poderá receber cerca de US$ 175 milhões a cada trimestre.

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“A devolução de dinheiro aos acionistas é uma medida ousada e bem vista. O volume de caixa livre que circula pela empresa significa que ela é mais do que capaz de arcar com isso e ajuda a pagar os investidores por sua paciência”, disse Sophie Lund-Yates, analista-chefe de ações da Hargreaves Lansdown.

A Meta destacou fortes vendas de anúncios e recuperação no crescimento de usuários durante o quarto trimestre e a gigante da mídia social também previu receita para o trimestre atual acima das estimativas dos analistas. A empresa trabalhou no ano passado para manter os custos baixos e dispensou mais de 21 mil funcionários desde o final de 2022, com Zuckerberg chamando 2023 de “ano da eficiência”.

Amazon também em alta

Com um avanço não tão significativo, mas também expressivo, está a Amazon, que subia 6,7%, a US$ 170, no início da tarde. A companhia divulgou vendas de quarto trimestre acima do esperado e lucrou com negócios de computação em nuvem impulsionados por ferramentas de inteligência artificial.

A empresa se juntou a outras grandes companhias de tecnologia, incluindo a Microsoft, que começaram a ver retornos dos pesados investimentos em IA, ao mesmo tempo em que delineou mais investimentos em 2024 para desenvolver a tecnologia.

“Para nós, o mais encorajador é que, apesar dos números sólidos (…) vários dos mais importantes impulsionadores incrementais estão apenas começando (para a Amazon)”, disse Brad Erickson, analista da RBC Capital Markets. Pelo menos oito corretoras elevaram o preço-alvo das ações da Amazon, uma vez que a gigante do varejo registrou um aumento de 14% nas vendas do quarto trimestre.

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A companhia também previu que a receita do primeiro trimestre será de até US$ 143,5 bilhões, enquanto analistas esperavam US$ 142,13 bilhões, de acordo com dados da LSEG. As ações da Amazon acumularam valorização de 81% em 2023.

Apple em baixa

As ações da Apple, por sua vez, chegaram a cair cerca de 3% após o resultado, mas amenizaram e registram perdas de cerca de 1%. A avaliação de analistas de mercado é de que a companhia apresentou números “mistos”, com alta nas vendas nas Américas, na Europa, no Japão e em outros países asiáticos, mas queda na China. Nos últimos meses, investidores vinham exibindo preocupação com o mercado chinês, onde o governo tem restringido o uso de aparelhos da gigante americana por funcionários estatais.

A Apple informou que as vendas na China somaram US$ 20,82 bilhões, abaixo das estimativas dos analistas de US$ 23,53 bilhões, segundo dados da LSEG. Já em termos gerais, houve crescimento de 2% nas vendas do primeiro trimestre fiscal da empresa, a US$ 119,58 bilhões, que pôs fim a quatro trimestres seguidos de queda, impulsionado pela sua linha de iPhones 15, que inclui dispositivos capazes de capturar vídeo tridimensional para o óculos Vision Pro, que está sendo lançado esta semana.

As vendas de iPhones atingiram US$ 69,70 bilhões, crescimento de 6%, superando os US$ 67,82 bilhões esperados por analistas, de acordo com dados da LSEG.

“Nós nos sentimos bem com o crescimento de 6% (da receita) para o iPhone”, disse o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, em entrevista à Reuters. “Tivemos um crescimento particularmente forte de dois dígitos do iPhone em mercados emergentes fora da China. O iPhone está se saindo bem nesses mercados.” Ele acrescentou: “a China é o mercado de smartphones mais competitivo do mundo, e isso não mudou.”

“O forte desempenho geral das vendas do iPhone 15 claramente refletiu uma demanda reprimida por smartphones maior do que o esperado, mas a grande discrepância na China é preocupante, pois pode ser o início de uma tendência de queda mais longa por lá”, disse Bob O’Donnell, analista da TECHnalysis Research.

A XP apontou ver os dados como mistos, apesar de superar as projeções em receita e lucros. Além dos números de China bastante fracos, a única linha de negócios que apresentou números acima das expectativas foi o iPhone. Outros produtos (iPad, Mac e Wearables) decepcionaram nas vendas. O segmento de serviços, grande aposta da companhia para crescimento de receitas e margens nos próximos anos, desacelerou e cresceu apenas 11,3% ao ano ante 16,3% no trimestre anterior.

(com Reuters)

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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