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Índice de ADRs brasileiros destoa de Dow Jones e S&P 500 e fecha em alta, com feriado e protestos no radar

Papéis se ajustaram à alta do Ibovespa ontem; hoje, a B3 ficou fechada por causa do feriado de Independência do Brasil

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BRASIL | invistaja.info — O principal índice de ADRs (na prática, as ações de empresas de fora dos EUA negociadas em Nova York) do Brasil, o Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, fechou em alta nesta terça-feira (7). Os papéis se ajustaram ao desempenho positivo das ações na B3 ontem, quando as Bolsas de Wall Street estavam fechadas por causa do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Hoje, foi a Bolsa brasileira que não abriu, devido ao feriado que celebra a Independência do Brasil.

O Dow Jones Brazil Titans 20 subiu 0,47%, a 19.595 pontos. Ele foi na contramão dos índices Dow Jones e S&P 500, que fecharam no vermelho, com quedas de 0,76% e 0,34%, respectivamente. Já o Nasdaq Composite teve leve alta de 0,07%.

O desempenho do índice de ADRs brasileiros só não foi maior porque alguns papéis de peso caíram, como os da Vale (-1,94%). Já o setor financeiro subiu, ajudando a empurrar o Dow Jones Brazil Titans 20 para cima, como as ADRs do Itaú (+1,23%) e as do Bradesco (+0,23%).

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As Bolsas da Europa acompanharam os principais índices americanos e terminaram o dia em queda. Por lá, o mercado aguarda com cautela a reunião do BCE, o Banco Central Europeu, na quinta-feira (9). A expectativa é de um tom mais hawkish por parte da autoridade monetária da região, diante do aumento recente da inflação na Zona do Euro.

Os investidores de ações brasileiras observaram com cautela hoje os protestos que aconteceram no Brasil em favor do governo de Jair Bolsonaro. O presidente participou das manifestações em Brasília e em São Paulo, que reuniram milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios e na Avenida Paulista, defendendo pautas antidemocráticas. O movimento foi organizado há dois meses, diante de pesquisas que mostraram o aumento da rejeição a Bolsonaro no país.

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Nos Estados Unidos, a queda das Bolsas refletiu a preocupação com a variante delta do coronavírus e seus possíveis impactos à retomada do mercado de trabalho do país. Na sexta-feira, foi divulgado o relatório de emprego (non farm payrolls) de agosto, que mostrou a criação de 235.000 vagas fora do setor agrícola.

No geral, analistas apontaram que, embora não tenham sido criadas vagas na área de lazer e hotelaria no mês passado, os salários aumentaram. Mesmo assim, veem como um indicador de que a variante delta é a principal causa para a decepção no emprego, e não uma mudança nas necessidades de contratação do setor.

A expectativa é de que a retomada do mercado de trabalho e da economia dos EUA continue com a vacinação em prática no país, e analistas esperam que o Federal Reserve, o banco central americano, comece a retirar estímulos ainda em 2021.

Os estrategistas do Barclays elevaram seu preço-alvo S&P 500 de fim de ano de 4.400 pontos para 4.600 pontos. “Não acreditamos que o início da redução levará a uma venda significativa do mercado”, disseram os estrategistas do Barclays em relatório.

Manifestações

Em discurso a apoiadores durante manifestações em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não aceitará que qualquer autoridade passe por cima da Constituição Federal.

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O recado era direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que não foi nominalmente citado. O magistrado é relator do inquérito das Fake News e tem proferido decisões contrárias a aliados do mandatário.

“Nós não mais aceitaremos que qualquer autoridade, usando a força do poder, passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer sentença que venha de fora das quatro linhas da Constituição”, afirmou Bolsonaro do alto de um carro de som, na Esplanada dos Ministérios.

“Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil”, continuou.

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Durante o breve discurso, Bolsonaro também fez uma ameaça velada, exigindo que o ministro Luiz Fux (também não citado nominalmente), presidente do Supremo Tribunal Federal, tome providências.

“Ou o chefe deste Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República”, disse, sem entrar em detalhes.

Sob gritos de “fora, Alexandre” de apoiadores, concluiu: “Nós todos aqui, na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair”.

Poucos minutos após a fala de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes se pronunciou pelas redes sociais. “Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia”, publicou.

Mais tarde, em São Paulo, Bolsonaro repetiu as ameaças contra o STF e voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes. Durante o discurso, Bolsonaro também voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e defendeu a implementação do voto impresso – pauta recentemente derrubada pelo Congresso Nacional. O mandatário, ainda, subiu o tom contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso.

“Não é uma pessoa que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável porque não é”, afirmou. “Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do TSE”, completou. Foi justamente o embate envolvendo o voto impresso o estopim para a escalada da crise institucional protagonizada pelo presidente e integrantes do Poder Judiciário.

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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.

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