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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta quarta-feira – 19/5

Bolsas mundiais caem com investidores à espera de ata do Fomc; Pazuello na CPI da Covid, possível votação da MP da Eletrobras e mais destaques

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BELO HORIZONTE | invistaja.info — A sessão é de queda para os principais índices de ações mundiais, com os investidores à espera da ata da última reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), que deve trazer mais sinalizações da autoridade monetária sobre a taxa de juros com a inflação de volta ao centro dos debates.

Em fala após a reunião do Federal Reserve no fim de abril, Jerome Powell, presidente da instituição, afastou a possibilidade de aperto monetário em breve e disse que a economia americana estava longe de uma recuperação total. Já a senadores, afirmou que o Fed atuará para não permitir que a inflação exceda a meta de 2% (o último dado, de abril, mostrou uma inflação anual a 4,2%).

Por aqui, atenção para a CPI da Covid: Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, presta depoimento a partir das 9h. Atenção ainda para a possível votação da medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras (MP 1031/21). Os investidores também devem repercutir a confirmação da venda da Extrafarma, da Ultrapar, para a Pague Menos. Confira os destaques:

+Relator da MP da Eletrobras diz que chegou a acordo com governo para alterar texto; votação na Câmara deve ocorrer na 4ª

1.Bolsas mundiais

Os índices futuros americanos têm quedas nesta quarta-feira (19) em um dia de divulgação de resultados de diversas empresas do setor de varejo e com os investidores à espera da ata da última reunião do Federal Reserve. O Dow Futuro recua 0,52%, enquanto que o S&P Futuro cai 0,69% e o Nasdaq Futuro recua 1,11%.

Na terça, os principais índices americanos fecharam negativamente. O Dow perdeu 267 pontos, prejudicado por uma queda de 3% nas ações da Chevron. O índice S&P recuou 0,9%. Os resultados negativos ocorrem apesar das varejistas Home Depot, Macy’s e Walmart terem reportado resultados melhores do que o esperado na terça.

Enquanto isso, apesar de ter chegado a subir mais de 0,8%, o Nasdaq Composto fechou em queda de 0,56%, prejudicado por ações importantes do setor de tecnologia, como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google.

Nesta quarta, investidores aguardam pela divulgação das minutas da reunião do Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto) do Fed, que deverá trazer mais detalhes sobre os planos da instituição em relação à taxa de juros. Também devem ser divulgados mais resultados de varejistas importantes.

As bolsas asiáticas fecharam com resultados variados entre si. O índice Nikkei 225, do Japão, recuou 1,28%, enquanto que o Topix fechou com queda de 0,66%. Os mercados de Hong Kong e da Coreia do Sul permaneceram fechados por conta de feriados.

Na Europa, o índice Eurostoxx, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, recuou, aguardando a divulgação de resultados de mais empresas do varejo.

No Reino Unido, dados divulgados pelo Escritório para Estatísticas Nacionais indicam que preços ao consumidor subiram 1,5% em abril, após uma alta de 0,7% em março.

Investidores acompanham com atenção os dados sobre inflação em meio à reabertura da economia britânica, que até 16 de maio havia vacinado 54,07% de sua população, de acordo com dados oficiais compilados pelo site Our World in Data.

Entre os indicadores econômicos, foram divulgados dados sobre inflação na Zona do Euro, medidos pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que marcou 1,6% em abril na comparação anual, frente à projeção de 1,6% e ao patamar anterior, de 1,3%.

Veja o desempenho dos principais índices às 7h20 (horário de Brasília):*S&P 500 Futuro (EUA), -0,92%*Nasdaq Futuro (EUA), -1,35%*Dow Jones Futuro (EUA), -0,74%Europa*Dax (Alemanha), -1,31%*FTSE 100 (Reino Unido), -1,02%*CAC 40 (França), -0,96%*FTSE MIB (Itália), -0,87%Ásia*Nikkei (Japão), -1,28% (fechado)*Hang Seng Index (Hong Kong), (não abriu)*Kospi (Coreia do Sul), (não abriu)*Shanghai SE (China), -0,51% (fechado)Commodities e bitcoin*Petróleo WTI, -2,09%, a US$ 64,12 o barril*Petróleo Brent, -1,96% a US$ 67,36 o barril*Bitcoin -11,96%, a US$ 39.703,69**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com queda de 3,25%, cotados a 1192,5 iuanes, equivalente hoje a US$ 185,27 (nas últimas 24 horas).USD/CNY = 6,44

2. Agenda

Às 8h são divulgados dados sobre pedidos de hipotecas e juros de hipotecas com vencimento em 30 anos nos Estados Unidos, medidos pela Associação dos Banqueiros Hipotecários. Às 11h, Randal Quarles, do Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto) do Fed realiza um discurso. Os estoques de petróleo dos EUA da semana até 14 de maio serão revelados às 11h30.

Às 12h35, Raphael Bostic, também do Fomc, realiza um discurso. Às 15h são divulgadas as atas da reunião do Fomc.

Às 14h30 são divulgados dados sobre fluxo cambial estrangeiro no Brasil.

Às 22h30 é divulgada a taxa preferencial de Empréstimo do Banco Popular da China.

3. General Eduardo Pazuello fala à CPI da Covid

Na terça (18), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 1.1953, queda de 16% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registradas 2.517 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 64.348, alta de 9% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 35.888 casos. 39.897.840 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 18,84% da população. A segunda dose foi aplicada em 19.711.628 pessoas, ou 9,31% da população.

Na segunda, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado ouviu o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Ele negou que sua atuação tenha trazido qualquer “percalço” à obtenção de vacinas, principalmente em relação à China. Mas admitiu que o Itamaraty editou notas oficiais apontando o que considerou “comportamentos inadequados” do embaixador da China no Brasil.

As queixas do ex-titular do Ministério das Relações Exteriores devem-se a publicação no Twitter do embaixador da China com críticas à família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em postagem no Twitter. Ele reagia a publicação anterior na rede social do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

“O embaixador da China tinha se excedido, sobretudo, ao fazer um retuíte de uma postagem ofensiva ao próprio presidente da República. Isso é importante que se lembre. O embaixador da China fez um retuíte de um tuíte que dizia, abre aspas, ‘a família Bolsonaro é o veneno do Brasil’, fecha aspas. Isso foi extremamente ofensivo”, disse Araújo.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), citou artigo em que o ex-chanceler faz menção a um “comunavírus”, questionando-o se isso não poderia ser entendido como ofensivo ao país asiático, um dos maiores produtores de insumos para vacinas e importante parceiro comercial do Brasil.

Araújo reiterou, em diversos momentos, que não entende nenhuma de suas declarações como “antichinesas”. “As autoridades chinesas jamais nos deram indicação, direta ou indireta, de que qualquer comportamento do Governo brasileiro tivesse resultado num problema”, disse.

Araújo afirmou que a pasta agia de acordo com a coordenação do Ministério da Saúde.

Questionado sobre a decisão do governo brasileiro de aderir ao consórcio Covax Facilities pelo mínimo exigido –a compra de vacinas equivalente a 10% da população, em vez do máximo permitido, 50%, Araújo garantiu que a decisão foi tomada pela Saúde.

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“Essa decisão não foi minha, não foi do Ministério das Relações Exteriores, foi uma decisão do Ministério da Saúde, dentro da sua estratégia de vacinação”, garantiu. “Foi uma decisão tomada, entendo, pelo Ministério da Saúde, e não sei se coordenou com outros órgãos, mas não com o Itamaraty.”

A adesão do Brasil ao consórcio foi feita em setembro de 2020. Em dezembro, foi anunciada a decisão pelo valor mínimo –o equivalente a 42,5 milhões de doses de vacina, o suficiente para imunizar apenas 21,25 milhões de brasileiros. Até agora, o Brasil recebeu pouco menos de 4 milhões de doses pelo consórcio.

Na época, o governo brasileiro apostava no contrato para desenvolvimento da vacina desenvolvia pela parceria entre Universidade de Oxford e Astrazeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz.

Ao mesmo tempo em que optou por um contrato pequeno com o consórcio, o governo arrastou por meses as negociações com a Pfizer, que foram concluídas apenas em março.

Ao ser questionado sobre quem teria dado a ordem no Ministério da Saúde, respondeu: “Não sei quem deu a ordem. Entendo que qualquer decisão do Ministério da Saúde é do ministro.” Segundo o jornal Valor, o ex-chanceler citou 13 vezes o Ministério da Saúde como origem das ações de sua pasta durante a pandemia.

Na época, o ministro da Saúde era Eduardo Pazuello, que será ouvido nesta quarta-feira pela CPI. Pazuello foi o ministro da Saúde que mais durou durante a gestão do governo Bolsonaro na pandemia até o momento.

Ele deve ser questionado sobre a demora do governo em reagir a propostas de vendas de vacinas -a CPI revelou que uma carta com oferta de venda de imunizantes pela Pfizer ficou dois meses sem nenhuma resposta do governo.

Os senadores também devem questionar sobre a promoção feita pela pasta da cloroquina, remédio usado no tratamento da malária cuja eficácia para a Covid não foi cientificamente comprovada.

Há indícios de que a pasta promoveu o remédio em Manaus ao mesmo tempo em que era alertada da falta iminente de oxigênio. A falta do insumo hospitalar acabou por contribuir para mortes a mais na capital do Amazonas.

Na terça-feira, o Jornal Nacional, da Rede Globo, divulgou indícios de fraude em contratos do Ministério da Saúde para reformar prédios da pasta no Rio de Janeiro, durante a época em que o general Pazuello foi ministro.

Este assunto também pode ser alvo de questionamentos na CPI. A reportagem indica que, em junho, o general Pazuello reforçou a presença de militares na Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

Esses quadros militares escolheram empresas sem licitação e usaram a pandemia para justificar a urgência de obras. A Advocacia Geral da União identificou dispensas de licitação que beneficiaram duas empresas contratadas para reformas.

Em 2 dias no mês de novembro, o coronel da reserva George Divério autorizou duas contratações sem licitação no valor de R$ 28,8 milhões para a reforma de galpões na Zona Norte da Capital. Também em novembro, autorizou um contrato sem reforma no Ministério da Saúde em R$ 19,9 milhões.

Além disso, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou um pedido de habeas corpus apresentado pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, no depoimento que vai prestar à CPI da Covid do Senado na quinta-feira. Chamada informalmente de “capitã Cloroquina”, ela deve prestar esclarecimentos sobre sua suposta defesa de medicamentos sem eficácia cientificamente comprovada contra a Covid.

4. Renegociação de dívidas e Censo

O plenário do Senado aprovou na terça uma medida provisória sobre a renegociação extraordinária de dívidas de empresas e pessoas físicas com os fundos constitucionais do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).

A proposta elevou para 90% o limite máximo do desconto em renegociação de dívidas com os fundos constitucionais, acima da proposta inicial do governo. Já que o conteúdo foi alterado, o texto volta para a Câmara dos Deputados.

A medida provisória expira no dia 27. Assim, deputados devem analisá-la em tempo limitado. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento citados pelo jornal Valor Econômico, esses fundos constitucionais acumulam cerca de R$ 9,1 bilhões em dívidas que seriam afetadas pela medida provisória. Desse valor, R$ 5,2 bilhões seria em dívidas rurais.

Além disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) alertou por meio de nota na terça que a realização do Censo de 2022 depende da liberação de recursos ainda em 2021.

Normalmente, a pesquisa é realizada a cada dez anos, com a coleta de dados entre agosto e outubro. Mas a edição de 2020 foi adiada para 2021 por conta da pandemia. Para realizá-la, no entanto, seria necessária verba de R$ 2 bilhões, que ficou de fora do Orçamento.

O Orçamento aprovado pelo governo Bolsonaro prevê somente R$ 53 milhões para o censo. A estimativa do ASSIBGE (Sindicato de Trabalhadores do IBGE) é de que sejam necessários ao menos R$ 240 milhões para as atividades preparatórias para o Censo, para viabilizar que seja realizado em 2022.

Uma decisão do STF determina a realização do Censo em 2022. Segundo o IBGE, há “necessidade urgente de recomposição do orçamento para conclusão de etapas preparatórias essenciais ao longo de 2021 (…) A prioridade, agora, é fechar a proposta, já que há necessidade urgente de recomposição do orçamento para conclusão de etapas preparatórias essenciais ao longo de 2021”.

5. Radar corporativo

Em destaque, a Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta a medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras (MP 1031/21). A sessão do Plenário está marcada para as 13h55. O modelo de privatização prevê a emissão de novas ações a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), relator da medida provisória de privatização, apresentou na terça-feira suas propostas para o processo, que preveem a realização da operação apenas depois da contratação pelo governo de novas usinas termelétricas a gás. De acordo com relatório do parlamentar, a desestatização da Eletrobras “estará condicionada à contratação prévia de geração termelétrica movida a gás natural pelo Poder Concedente”, por meio de leilão de reserva de capacidade. Essa contratação envolveria 1 gigawatt em usinas em Estado da região Nordeste e 5 gigawatts repartidos entre as regiões Norte e Centro-Oeste.

Já a Ultrapar Participações anunciou a assinatura de contrato para a venda da totalidade das ações da Extrafarma (Imifarma Produtos Farmacêuticos e Cosméticos S.A.) para o grupo farmacêutico Pague Menos. O valor total da venda é de R$ 700 milhões, sujeito a ajustes devido a variações de capital de giro e à posição da dívida líquida da Extrafarma na data de fechamento da transação.

O GPA e o aplicativo de entregas iFood anunciaram uma parceria para entrega de compras nas lojas do grupo varejista, mostrando a rápida movimentação de grandes empresas no país nas compras online de produtos de supermercado, que cresceram rapidamente com a pandemia da Covid-19.

A Rede D’Or informou que avalia oferta primária e secundária de ações.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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