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Preços do petróleo caem mais de 7% e registram pior sessão desde setembro

Dólar mais forte no exterior, aumento adicional nos estoques da commodity e de combustíveis nos Estados Unidos e noticiário sobre a Covid-19 guiam queda

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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BAHI3 | DY: 0.0 | Cresc.5anos: 0.7296 | P/L: -4.47 | P/ACL: -0.41 | EV/EBIT: 62.86 | Liq.2meses: 66559.8

BRASIL | invistaja.info — Em seu pior pregão desde setembro, as cotações do petróleo operavam em forte queda nesta quinta-feira, na quinta sessão consecutiva de baixa e no pior pregão desde setembro, tocando mínimas de duas semanas devido a um dólar mais forte, um aumento adicional nos estoques da commodity e de combustíveis nos Estados Unidos e também com o noticiário sobre a Covid-19. Sobre esse último ponto, o impacto é principalmente da suspensão de vacinações em alguns países da Europa.

Às 15h53 (horário de Brasília), os contratos futuros do WTI com vencimento em abril caíam 7,31%, a US$ 59,86 o barril, enquanto o brent tinha baixa de 7,29%, a US$ 63,04 o barril.

Ambos os contratos caminham para o menor fechamento desde 3 de março. Os cinco dias de queda também marcariam a mais longa sequência de perdas para o barril nos EUA desde fevereiro de 2020 e para o Brent desde setembro de 2020.

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“Os últimos acontecimentos, como a vacinação e o aumento nos estoques de petróleo dos EUA, estão pesando negativamente sobre os mercados, mas a perspectiva de longo prazo do petróleo ainda é encorajadora”, disse o analista Tamas Varga, da PVM Oil Associates, para a CNBC.

Por outro lado, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) disse na quarta-feira que não espera que os preços do petróleo entrem em um superciclo– um longo período de alta para bem além das tendências de longo prazo.

hotWords: mais petróleo registram desde setembro

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“A retórica do superciclo do petróleo está finalmente tendo um choque de realidade. O sentimento negativo veio por dúvidas na Europa sobre a vacina da AstraZeneca, e se consolidou pela alta de quase 2,4 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA”, disse Louise Dickinson, analista de petróleo da Rystad Energy para a Reuters.

Dados do governo dos EUA na quarta-feira mostraram que os estoques da commodity no país avançaram por quatro semanas consecutivas após o severo clima frio no Texas e na parte central do país em fevereiro, que forçou o fechamento de refinarias.

A forte alta no valor do dólar nesta sessão, revertendo o movimento imediato após reunião do Fed dos EUA também contribuiu para a queda, assim como a desaceleração de alguns programas de vacina e as perspectivas de mais medidas para controle do vírus, que poderiam reduzir projeções de recuperação na demanda por combustíveis.

(com informações da Reuters)

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