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FLORIANÓPOLIS | invistaja.info — A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (26) a favor da lei de autonomia do Banco Central (BC).
Aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na sequência, a lei sofreu resistência dos partidos PT e PSOL, que acionaram o STF a fim de derrubá-la.
A justificativa é de que o projeto deveria ser do Poder Executivo – o texto que virou lei foi apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) no início de 2019. A ação aponta “vício de iniciativa”, o que tornaria a lei inconstitucional.
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Ontem, o ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, votou contra a autonomia do BC. Segundo ele, “houve alteração na medida que busca tirar este órgão da órbita da presidência da república. A lei ao dispor sobre nomeação e exoneração dos presidentes e diretores, por ter vindo de iniciativa parlamentar, violou a Constituição.”
O ministro Kassio Nunes Marques, também do STF, votou para manter a lei, formando o terceiro voto favorável à legislação. Até agora, somente Lewandowski se posicionou para derrubar o texto.
Diferentemente de Lewandowski, Nunes Marques entendeu que a matéria pode ser proposta pelo Congresso, como foi no caso. “O conteúdo da lei não se identifica com matérias de competência privativa do presidente”, disse.
O ministro ainda decidiu se manifestar sobre o mérito da independência conferida à autoridade monetária, medida que, em sua avaliação, é saudável para o desenvolvimento sustentável da economia de um país. “A autonomia é analisada internacionalmente como fator essencial”, disse.
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“Diversas democracias ocidentais reconhecem a importância de autonomia da instituição”, continuou Nunes Marques, para quem a falta de autonomia do BC oferece risco de influências políticas não desejadas na política monetária.
“A lei complementar instrumentaliza uma decisão política que reconhece na inflação um mal a ser combatido”, disse.
A proposta
Debatida desde 1991, a autonomia do Banco Central visa blindar a autoridade monetária de eventuais pressões político-partidárias.
Uma das principais mudanças recai sobre a adoção de mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do BC, que ocorrerão em ciclos não coincidentes com a gestão do presidente da República. Hoje, o líder do Executivo pode nomear o presidente da autarquia e retirá-lo do cargo quando quiser. Também não há atualmente um prazo definido para o mandato.
(Com Estadão Conteúdo)
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