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palavras-chave: The AgriBiz: Sem alívio nos EUA, a MBRF nasce dependente do ciclo do frango; invistaja.info;
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Formada oficialmente há menos de duas semanas, a gigante brasileira de alimentos MBRF (MBRF3) — fruto da fusão da Marfrig com a dona das marcas Sadia e Perdigão — vai seguir dependente do negócio de carne de frango nos próximos anos (possivelmente, até 2029).
Diante da severa restrição do gado nos Estados Unidos, onde o rebanho é o menor em cinco décadas e uma recuperação certamente vai demorar, a lucratividade da companhia de Marcos Molina oscilará ao sabor do ciclo do frango (em outras palavras, dos negócios que vieram da BRF).
Nos últimos dois anos e meio, as margens da carne de frango foram exuberantes em todo mundo, combinando problemas genéticos que dificultaram a expansão da oferta de aves ao custo mais barato da grãos usados na ração animal.
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No Brasil, players como Seara e BRF registraram as maiores margens de todos os tempos. Um movimento semelhante ocorreu no mercado americano, com resultados excepcionais de Pilgrim’ Pride, companhia listada na Nasdaq que é controlada pela JBS, e Tyson Foods.
Ao que tudo indica, o ciclo positivo do frango ainda vai durar mais tempo, conforme uma recente entrevista de Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, ao The AgriBiz.
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Mas as margens fantásticas dos últimos anos não devem se sustentar para sempre, o que pode ser um desafio para MBRF conseguir uma valorização de suas ações nas bolsa.
Em um relatório enviado a clientes na quarta-feira, o time de analistas liderado por Leonardo Alencar, da XP Investimentos, projetou uma acomodação das margens dos negócios da BRF ao longo dos próximos anos.
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Depois de atingir uma margem Ebitda ajustada de 17,1% no ano passado, o negócio deve registrar uma margem ligeiramente menor neste ano, de 16,3%. Para o ano que vem, os analistas projetam 15,3%.
Embora ainda sejam margens bastante positivas, a redução gradual da rentabilidade (um reflexo da normalização do ciclo do frango) dificulta uma valorização das ações da MBRF.
“Nos próximos dois anos, estimamos que a BRF vai representar quase 80% do Ebitda da MBRF, o que torna o ritmo de normalização das margens do frango um fator chave para o valuation e os resultados no curto prazo”, escreveram os analistas da XP.
Nesse intervalo de dois anos, a National Beef — o negócio de carne bovina da MBRF nos Estados Unidos — ainda deve sofrer com margens comprimidas em razão da escassez de gado.
Nas contas dos analistas da XP, a margem Ebitda da National Beef deve seguir próxima de zero pelo menos até o ano que vem. Uma melhora substancial só deve ocorrer em 2029.
Nesse cenário, qualquer surpresa positiva nos resultados da MBRF deveria vir da carne de frango, até porque o negócio de carne bovina da América do Sul ficou pouco relevante no todo (apenas 11% do total).
Conteúdo produzido por The AgriBiz.
BRASÍLIA | economia | invistaja.info – The AgriBiz: Sem alívio nos EUA, a MBRF nasce dependente do ciclo do frango
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