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SÃO PAULO – Muito antes de qualquer rede social, Traudi Guida se tornou um fenômeno vendendo roupas da Le Lis Blanc, que fundou, usando sua influência
palavras-chave: Traudi Guida: a vendedora que criou a Le Lis Blanc e outras marcas da moda; invistaja.info;
Mas ao contrário da instantaneidade que prevalece no mundo virtual, a influência utilizada pela empreendedora foi construída aos poucos. Ela trabalhou mais de 20 anos em lojas — grande parte em sua loja multimarcas — até fundar a Le Lis Blanc, que a tornaria conhecida em todo o Brasil.
“Sempre digo que a melhor forma de aprender sobre o produto que você quer vender é com a ‘barriga no balcão’, observando o comportamento e entendendo o cliente”, disse Traudi em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo. “Eu entedia as clientes, era verdadeira sobre o que combinava e não combinava e elas começaram a depender de mim para escolher roupas”.
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A trajetória da empreendedora no varejo de moda — que começou quando largou a faculdade de direito para trabalhar como vendedora em uma loja de roupas, em 1967 — é tema do 74º episódio do podcast Do Zero ao Topo. É possível seguir o programa e escutar a entrevista completa via , , , , , e outros agregadores de áudio do país.
A descoberta da vocação
Entre 1967 e 1969, em apenas dois anos como vendedora em uma loja no ainda incipiente mercado de moda em São Paulo, Traudi se destacou. Foi convidada para uma sociedade que a possibilitou abrir seu primeiro negócio: a multimarcas Snupy.
O dinheiro que investiu na empresa veio do fundo de garantia de sua mãe. Como o recurso era escasso, grande parte da decoração foi improvisada. “Era a época de Woodstock, então pintamos caixas d’água e transformamos em balcões. Era tudo simples, mas combinava”, contou Traudi.
Em 1982 ela conheceu Rahyja Afrange, uma estudante de economia que propôs uma sociedade para vender as roupas que sobravam das grifes. Juntas, elas criaram a outlet Restoque e começaram o que é hoje um dos maiores grupos de moda femininas do país.
A primeira loja da marca Le Lis Blanc veio seis anos depois, em um espaço de 46 metros quadrados no luxuoso shopping paulistano Iguatemi. Para criar a marca, Traudi
Em 2007, Traudi e Rahyja venderam os negócios para a gestora Artesia, que logo em seguida fez uma oferta de ações do grupo Restoque () no valor de R$ 150 milhões. Os novos donos da operação focaram em aquisições de marcas como Dudalina, John John, Bo.Bô e Rosa Chá.
Traudi, que após a venda continuou atuando como diretora de criação, deixou a companhia em 2011. Pouco depois, começou um novo grupo com seu filho Bento Guida. Hoje, o WBG Retail possui as marcas Souq, uma espécie de garimpo de luxo e Ida, de moda feminina, e fatura mais de R$ 100 milhões. Confira a história completa no podcast.
Sobre o Do Zero ao Topo
O podcast traz, a cada semana, um empresário de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias utilizadas na construção do negócio.
O programa já recebeu nomes como André Penha, cofundador do QuintoAndar, David Neeleman, fundador da Azul, José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner, Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, Artur Grynbaum, CEO do Grupo Boticário, Sebastião Bonfim, criador da Centauro e Edgard Corona, da rede Smart Fit.
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