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Retorno de passageiros não reverte perdas de aéreas dos EUA

Companhias aéreas registraram alguns dos maiores níveis de volatilidade em 120 dias do S&P 500

Informação para o trader investidor

Edição invistaja.info e MarketMsg

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LOGN3 | P/L: 11.56 | Cotacao: 22.91 | Mrg.Liq.: 0.1577 | P/Cap.Giro: 4.69 | P/Ativo: 1.085 | Pat.Liq: 437799000.0

(MarketMsg) — Atrasos relacionados à ômicron atrapalham os planos de viagens para as festas de fim de ano e ampliam o período de perdas para ações de companhias aéreas, que começou em março de 2021.

O índice S&P 500 Airlines mostra queda nos últimos oito meses, com a reversão da subida de um ano iniciada logo após o surgimento da pandemia em 2020. No ano passado, investidores viam o índice, que inclui as cinco maiores operadoras dos EUA, como uma referência para a aposta na recuperação e um prenúncio do retorno das viagens domésticas e internacionais.

Mas o retorno dos passageiros não sustentou o setor de viagens. Embora ações de companhias aéreas geralmente acompanhem o número de passageiros, os últimos quatro meses mostraram uma divergência devido à escassez de tripulantes, escalas internacionais interrompidas e endividamento de longo prazo das aéreas.

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Os problemas trouxeram mais volatilidade à negociação de ações do segmento de viagens, e investidores recorreram aos papéis de aéreas e cruzeiros como um veículo fácil para apostas em volatilidade.

Companhias aéreas registraram alguns dos maiores níveis de volatilidade em 120 dias do S&P 500. Nos dias em que estratégias de volatilidade guiam os retornos do mercado, ações de viagens tendem a apresentar melhor desempenho.

Com a maior demanda recente de investidores por ações mais defensivas ou de grande crescimento, companhias aéreas perdem seu atrativo.

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A maioria das aéreas americanas ainda não registrou lucro trimestral desde o início da pandemia de Covid-19. Delta e Southwest foram as duas primeiras a projetar lucro para o quarto trimestre graças à demanda de fim de ano e menores custos com combustível de aviação.

Outras operadoras buscam alternativas. A American Airlines, por exemplo, dá continuidade aos voos exclusivos de carga após uma pausa de 37 anos devido à demanda por entregas.

E, com a ômicron interferindo nas escalas de voos internacionais e na tripulação disponível, aéreas fazem lobby por auxílio federal “crítico” e pressionam pela obrigatoriedade de vacinação. Além disso, o setor continua muito endividado no longo prazo, resultado da captação de fundos em 2020 com prêmios altíssimos, e investidores precisarão considerar como esses desafios complexos afetarão os preços das ações.

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