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Vivendo como NFTs no metaverso

Os espaços digitais podem ser uma extensão da realidade, não apenas uma “versão digital” de menor resolução

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*Por Tom Graham

O metaverso não se trata apenas de criar experiências virtuais realistas, mas de possibilitar experiências hiper-reais. Este é o processo de criação de conteúdo personalizado com base em dados, ou nas coisas que as pessoas fazem e dizem e o que isso revela sobre elas.

Em certo sentido, o hiper-real não é apenas um objetivo, mas potencialmente um estado final necessário do metaverso. Escalar experiências digitais imersivas para bilhões de pessoas só será possível quando a criação de conteúdo for automatizada com inteligência artificial (IA).

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A hiper-realidade acontece quando interagimos com conteúdo digital realista que se parece exatamente com a vida real – é tão imersivo que a distinção entre “real” e “digital” é menos importante do que a experiência em si. Desta forma, a hiper-realidade é uma extensão da realidade e não apenas uma “versão digital” de menor resolução.

As maneiras pelas quais a IA pode usar dados biométricos de rosto e voz – e nossas preferências reveladas nesses dados – não apenas recriarão nossos ambientes físicos favoritos online, mas também os transformarão. Nesse cenário, é essencial que construamos ferramentas que nos ajudem a recuperar o controle de nossas vidas e experiências digitais.

O metaverso promete que tudo, desde reuniões de trabalho até entrevistas com pais e professores, acontecerá em mundos virtuais realistas que se parecem exatamente com nossas casas, escolas e escritórios. Vamos interagir uns com os outros como avatares incorporados. Haverá também mundos de jogos e universos fictícios – podemos ser quem ou o que quisermos.

À medida que esse metaverso hiper-real emerge e nossos avatares se misturam perfeitamente com quem somos na vida real, é necessário que mantenhamos o controle. Precisamos proteger nossas identidades e possuir os dados biométricos profundamente pessoais usados pelos modelos de IA para construir e animar nossos avatares realistas.

De fato, a Web 3.0 adiciona uma camada de propriedade centrada no usuário da Internet, hoje baseada em um modelo “read/write” (termo que se refere a um tipo de memória de computador que pode ser exibida/lida e modificada/gravada).

Os tokens não fungíveis (NFTs) desempenharão um papel crítico ao permitir formas mais realistas de participação no conteúdo, levando também à criação de novas economias digitais. Em última análise, a Internet da Web 3.0 se tornará “read/write/own” (leitura/gravação/propriedade).

NFTs e blockchains são elementos tecnológicos essenciais que capacitarão pessoas comuns a criar e possuir seus próprios avatares sintéticos hiper-reais no metaverso.

No futuro, cada pessoa terá um NFT em uma carteira que vincula seus dados biométricos confidenciais armazenados offline. Esses NFTs fornecerão a base para nossas identidades virtuais persistentes. Faremos login em experiências como reuniões 3D imersivas no Zoom ou competições esportivas hiper-realistas usando nossas carteiras, assim como utilizamos nossa conta Google para fazer login em aplicativos.

No entanto, esse é um afastamento radical do relacionamento que as pessoas têm com seus dados nos paradigmas da Web 2.0. A blockchain permitirá que os usuários verifiquem sua identidade no mundo real, controlem o acesso aos seus dados biométricos e concordem com a forma como eles são renderizados em conteúdo hiper-real.

Isso também nos permite participar diretamente de uma nova onda de economias virtuais. Por exemplo, poderemos rastrear nossa participação em eventos virtuais e ser compensados pelos dados que criamos online e por uma parte de qualquer receita de anúncios ou ativações de marca que possibilitarmos participando de uma experiência metaverso.

Também poderemos contribuir com nossos conjuntos de dados pessoais para construir mundos virtuais mais representativos e realistas. Quando nos tornamos parte de uma experiência de conteúdo, é razoável que compartilhemos sua vantagem financeira. Este é o poder da Web 3.0

A nova propriedade de dados

Desde o nascimento da internet, perdemos o controle de nossos dados de duas maneiras: gradualmente, e depois subitamente. Por muito tempo, as únicas pessoas que levantavam preocupações sobre a propriedade dos dados eram ativistas que assistiam horrorizados enquanto as empresas construíam cabines de pedágio na “superestrada da informação” e começavam a extrair valor dos dados pessoais dos indivíduos.

Com a ascensão das mídias sociais e da Web 2.0, tornou-se impossível ignorar como as big techs acumularam inimagináveis quantidades de informações pessoais, muitas vezes sem nosso conhecimento ou consentimento verdadeiramente informado. Quem realmente lê os termos e as condições?

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Para muitas pessoas, abrir mão do controle de seus dados é uma escolha fácil. Os serviços e produtos de internet que usamos todos os dias são infinitamente convenientes e nossos dados pessoais são o preço que pagamos para usá-los.

A Web 3.0 oferece uma janela de oportunidade revolucionária, por meio da qual podemos reivindicar nossas identidades virtuais hiper-reais sem ter que ceder nossos dados pessoais a plataformas centralizadas de terceiros.

Há muitas perguntas que ainda precisam ser respondidas sobre segurança de dados na Web 3.0 – como a capacidade de restaurar nossas identidades se perdermos nossas chaves. Da mesma forma, é essencial que os dados biométricos de alta resolução nos quais os avatares pessoais se baseiam não cheguem às mãos de todas as empresas ou desenvolvedores que criam experiências virtuais no metaverso.

O conceito de estender nossa soberania individual ao espaço virtual sem estar em dívida com as corporações é uma ideia poderosa.

Se o metaverso vai se tornar uma extensão perfeita da realidade física e algo mais, precisaremos habilitar versões persistentes e portáteis de nossos “eus” virtuais. Não precisamos mudar nossas identidades quando vamos à loja, ao escritório ou à festa de um amigo no mundo real, e deve ser assim também no metaverso.

Embora possamos ter várias versões de nossos avatares hiper-reais que nos permitem brincar com nossa identidade  – como criar versões mais jovens de nós mesmos ou nos apresentar como um gênero diferente –, essas permutações criativas hiper-reais são todas baseadas em nossos dados do mundo real, personalidades e desejos.

Quando armazenamos com segurança nossos dados pessoais em NFTs, podemos transportar essas informações por espaços virtuais no metaverso.

Ao mesmo tempo, os tokens não fungíveis dão ao usuário controle total sobre quando e como essas informações pessoais são usadas por terceiros. Podemos provar que somos quem dizemos ser em qualquer contexto sem exigir que primeiro revelemos informações pessoais confidenciais.

NFTs hiper-reais como essas podem se tornar uma plataforma de verificação de identidade descentralizada e controlada pelo usuário, incorporada à estrutura do metaverso.

Essa transição para a hiper-realidade já está bem encaminhada. Aqueles que trabalham para proteger dados pessoais com NFTs estão traçando o curso em direção a um metaverso onde nossos “eus” virtuais têm todas as características que valorizamos em nossas identidades de carne e osso.

De fato, nossos “eus” físicos não são fungíveis e, em condições ideais, estamos no controle de nossos corpos e ações. Agora finalmente temos a tecnologia para permitir que pessoas comuns protejam e controlem quem são e o que fazem no metaverso.

Mas quanto mais realista o metaverso se torna por meio do avanço tecnológico, mais precisamos considerar quem nos “tornamos” em uma internet que se parece com a realidade. O metaverso hiperreal pode ser mais Web 3.1 do que Web 3.0, visto que teremos uma internet do tipo “read/write/own/be” (leitura/gravação/propriedade/ser)”.

Se os mundos digitais que ocupamos parecem exatamente como foram filmados com uma câmera e são preenchidos com versões realistas de nós mesmos e entes queridos, ainda é apenas a Internet?

Ou estamos criando uma extensão perfeita da realidade que nos força a “ser” nós mesmos além dos limites do mundo físico? Ou estamos criando algo um pouco mais do que nós mesmos?

* Tom Graham é cofundador da Metaphysic e desenvolvedor da Every Everyone, uma plataforma de IA para criar avatares hiper-reais baseados em NFT

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